Título: 63ª reunião ordinária do Condraf, Conteúdo:   “Este é um novo momento para a efetivação de políticas públicas no meio rural”. Com essa afirmação, a secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Maria Fernanda Coelho, abriu a 63ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), na manhã desta quarta-feira (7), em Brasília. Segundo ela, a reforma administrativa dá a oportunidade de discutir o papel dos ministérios na construção de políticas que fortalecem o país, e o Condraf - como órgão consultivo, tem muito a contribuir nesse processo. “Um dos temas que o Conselho pode nos auxiliar é a visão de futuro em relação à assistência técnica e a agroecologia, por meio da 2ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Cnater), que terá o seu fechamento em 2016”, destacou. A secretária ressaltou, ainda, importantes avanços conquistados no último mês. “Creio que temos relevantes conquistas, como a aprovação, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), da renegociação das dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) dos grupos ‘A’ e ‘A/C’, para até 30 de dezembro deste ano, e a discussão dos quintais produtivos”. Para a representante da Articulação no Semiárido Brasileiro, Cristina Nascimento, “os quintais produtivos reafirmam a agroecologia no país” e o fomento  estimula e contribui para a ampliação da produção sustentável no Semiárido. Um dos instrumentos para que isso ocorra é o Fomento Mulher. O crédito, no valor de R$ 3 mil, é voltado para as assentadas da reforma agrária, com foco na inclusão produtiva rural. A expectativa, de acordo com a secretária executiva, é que sejam firmados 50 mil contratos do Fomento Mulher, até o fim deste ano.   Inclusão Digital Nesta manhã, o plenário do Condraf recebeu, ainda, o secretário de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Jefferson Oliveira, que apresentou a Política Nacional de Inclusão Digital. “A tecnologia tem que chegar ao meio rural, porque a falta dela afeta diretamente a juventude, compromete o núcleo familiar e até a comercialização para os trabalhadores rurais”, afirmou. A política prevê a priorização dos públicos excluídos digitalmente, a atuação por meio de uma abordagem territorial e o diálogo sobre políticas públicas do governo federal e iniciativas estaduais e municipais.