10 anos de Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil
Neste mês, a ratificação da Convenção-Quadro de Controle do Tabaco (CQCT) pelo Brasil completa 10 anos.
Escrito por: FETRAF/BRASIL • Publicado em: 05/11/2015 - 15:24 Escrito por: FETRAF/BRASIL Publicado em: 05/11/2015 - 15:24Neste mês, a ratificação da Convenção-Quadro de Controle do Tabaco (CQCT) pelo Brasil completa 10 anos. Durante esse período, houve resultados positivos, amplamente reconhecidos no País e internacionalmente. A principal conquista é a redução significativa no percentual de adultos fumantes no Brasil.
Além de celebrar, é hora também de analisar dificuldades e criar metas para os próximos 10 anos. Por isso, a Secretaria-Executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro (Conicq) promoveu a oficina “10 anos da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil: Reflexões e Projeções", nos dias 3 e 4, em Brasília.
E Hoje, dia 5, data exata da ratificação, ocorreu à cerimônia comemorativa, na Sede da Organização Pan-americana de Saúde no Brasil.
“Esse tema tem muito embate, pois o setor Fumageira é extremamente organizado e possui um poder de lobby muito grande, principalmente “encima” do governo. No entanto, existem avanços a serem comemorados. No que se refere aos agricultores familiares, ainda temos desafios para buscar alternativas de produção em substituição e diversificação nas áreas cultivadas pelo tabaco”, avaliou Marcos Rochinski, coordenador nacional da Fetraf/Brasil, durante cerimônia em comemoração aos 10 anos da Convenção-quadro.
Marcos continua- “Achamos de fundamental importância buscar alternativas de produção para substituir a cultura do tabaco, uma vez que hoje contamos com um número grande de agricultores familiares que dependem desta cultura. São aproximadamente 180 mil famílias, a grande maioria no sul e nordeste. Ou seja, buscar alternativas, ter programas de diversificação de renda dos agricultores é a grande estratégia, haja vista que se a fumicultura continuar nesse processo de redução de fumantes e redução nas exportações, inevitavelmente vai ocorrer uma quede acentuada no número de famílias envolvidas nesse setor. Agora, essas alternativas passam a ser, mais prioritárias do que nunca”.