Fetraf defende a Anater com a liderança de Cabral

A Fetraf apoiou o abaixo-assinado contra a exoneração de Cabral e que foi entregue nesta quarta-feira (27.07) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Escrito por: Assessoria da Fetraf Brasil - Patrícia Costa • Publicado em: 28/07/2016 - 16:20 Escrito por: Assessoria da Fetraf Brasil - Patrícia Costa Publicado em: 28/07/2016 - 16:20

‘Defender a Anater é defender uma sociedade participativa e democrática, é reduzir as desigualdades sociais e ter uma alimentação mais saudável’. Foi com estas palavras que o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Paulo Guilherme Cabral, referiu-se sobre a importância do órgão para a Agricultura Familiar e do ato antidemocrático de exoneração do cargo.

Antes do ato ilegal de Michel Temer em exonerar Cabral do cargo, a direção da agência tinha sido eleita com a participação das representatividades de trabalhadores do campo que compõe o Conselho de Administração do órgão, ou seja, por meio do diálogo com a sociedade. O mandato de presidente da Anater é de quatro anos, além de ser um órgão autônomo e de independência perante a administração pública.

“A Anater está há mais de dois meses paralisada, provocando o rompimento de um processo que estava sendo construído e fortalecendo a agricultura familiar. Eram 17 metas com prazos que precisariam de uma continuidade das políticas públicas e operacionais. Essa medida abusiva do governo interino, coloca em risco a efetivação dos programas de desenvolvimento agrário” critica Cabral.

A Fetraf, enquanto entidade nacional que representa os trabalhadores e trabalhadoras na agricultura familiar e que tem cadeira no Conselho, entende que a exoneração de Paulo Guilherme é uma demonstração de que governo interino não reconhece os movimentos sociais e os espaços democráticos de construção política com participação social.

Nesta semana do Agricultor Familiar, a Fetraf realizou manifestações em vários estados brasileiros contra o governo interino e seus atos ilegais. Neste cenário, a Fetraf apoiou o abaixo-assinado contra a exoneração de Cabral e que foi entregue nesta quarta-feira (27.07) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os movimentos que apoiam a agricultura familiar esperam que a justiça seja feita e considere o ato sem efeito, assim como ocorreu no caso da exoneração do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo.

“O Estado Mínimo proposto por esse governo não foi colocado para apreciação da sociedade. Estão retirando direitos como é o caso das mudanças na previdência social e programas de extensão rural. Isso deixa claro que o governo de Michel Temer questiona o papel da agricultura familiar quando reduz e acaba com políticas de desenvolvimento agrário e não reconhece a agricultura familiar como produtor de alimentos, gerador de empregos. Essa gestão coloca que a agroecologia não é ciência e tudo isso é dizer que a Reforma Agrária não é necessária”, diz preocupado, Cabral.

A descontinuidade das atividades da Anater tem prejudicado a Agricultura Familiar e põe em risco a segurança alimentar do País, já que o setor é responsável por 70% dos alimentos que chegam na mesa das famílias do Brasil. O trabalho da Anater refleti em todas as etapas da produção das famílias agricultoras quando aumenta o número de pequenos e médios agricultores, qualifica seus serviços, transfere tecnologia, aumenta a produtividade e renda.

Título: Fetraf defende a Anater com a liderança de Cabral, Conteúdo: ‘Defender a Anater é defender uma sociedade participativa e democrática, é reduzir as desigualdades sociais e ter uma alimentação mais saudável’. Foi com estas palavras que o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Paulo Guilherme Cabral, referiu-se sobre a importância do órgão para a Agricultura Familiar e do ato antidemocrático de exoneração do cargo. Antes do ato ilegal de Michel Temer em exonerar Cabral do cargo, a direção da agência tinha sido eleita com a participação das representatividades de trabalhadores do campo que compõe o Conselho de Administração do órgão, ou seja, por meio do diálogo com a sociedade. O mandato de presidente da Anater é de quatro anos, além de ser um órgão autônomo e de independência perante a administração pública. “A Anater está há mais de dois meses paralisada, provocando o rompimento de um processo que estava sendo construído e fortalecendo a agricultura familiar. Eram 17 metas com prazos que precisariam de uma continuidade das políticas públicas e operacionais. Essa medida abusiva do governo interino, coloca em risco a efetivação dos programas de desenvolvimento agrário” critica Cabral. A Fetraf, enquanto entidade nacional que representa os trabalhadores e trabalhadoras na agricultura familiar e que tem cadeira no Conselho, entende que a exoneração de Paulo Guilherme é uma demonstração de que governo interino não reconhece os movimentos sociais e os espaços democráticos de construção política com participação social. Nesta semana do Agricultor Familiar, a Fetraf realizou manifestações em vários estados brasileiros contra o governo interino e seus atos ilegais. Neste cenário, a Fetraf apoiou o abaixo-assinado contra a exoneração de Cabral e que foi entregue nesta quarta-feira (27.07) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os movimentos que apoiam a agricultura familiar esperam que a justiça seja feita e considere o ato sem efeito, assim como ocorreu no caso da exoneração do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo. “O Estado Mínimo proposto por esse governo não foi colocado para apreciação da sociedade. Estão retirando direitos como é o caso das mudanças na previdência social e programas de extensão rural. Isso deixa claro que o governo de Michel Temer questiona o papel da agricultura familiar quando reduz e acaba com políticas de desenvolvimento agrário e não reconhece a agricultura familiar como produtor de alimentos, gerador de empregos. Essa gestão coloca que a agroecologia não é ciência e tudo isso é dizer que a Reforma Agrária não é necessária”, diz preocupado, Cabral. A descontinuidade das atividades da Anater tem prejudicado a Agricultura Familiar e põe em risco a segurança alimentar do País, já que o setor é responsável por 70% dos alimentos que chegam na mesa das famílias do Brasil. O trabalho da Anater refleti em todas as etapas da produção das famílias agricultoras quando aumenta o número de pequenos e médios agricultores, qualifica seus serviços, transfere tecnologia, aumenta a produtividade e renda.



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