FETRAF-BRASIL participa da XV REAF no Paraguai

Dentro os temas abordados a reforma agrária tem contextos parecidos entre os países do Mercosul

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 03/06/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 03/06/2011 - 00:00
Para discutir políticas públicas em comuns entre países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), a XV Reunião Especializada da Agricultura Familiar ocorre no Paraguai, e tem encerramento marcado para hoje (3).

Dentro os temas abordados a reforma agrária tem contextos parecidos entre os países. Segundo Marco Antonio Augusto Pimentel, secretário de Gestão e Finanças da FETRAF-BRASIL, representante da entidade na REAF, ?ela é desdobramento do processo de exclusão social. A terra é destinada para a mercantiização, num cenário de indefinição de políticas públicas para o setor. Isso não é realidade apenas no Brasil, mas nos outros países do Mercosul?, declarou. A questão da compra de terras por estrangeiros também sido fator preocupante que impede a reforma agrária e coloca a venda as riquezas do país em função de acúmulo de capital.

Há enorme falta de controle sobre a compra dessas terras. No mês de maio, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) apontou uma parcela de terra equivalente a 20% do estado de São Paulo: 4,5 milhões de hectares ou 45 mil quilômetros quadrados nas mãos de estrangeiros, mas esses números não traduzem a realidade.

?O Brasil como uma potência agrícola e ambiental, detentor do maior número de terras agricultáveis, tendo uma matriz energética nacional se torna cada vez mais atrativo aos olhos do mundo, mas esse patrimônio é nosso e precisamos zelar?, disse Pimentel.

Em ato de repúdio à violência cometida contra agricultores familiares e assentados da reforma agrária no Pará, e também Amazonas e Rondônia, o secretário propôs, durante a XV REAF, e moção para que haja justiça e punição aos criminosos.
Título: FETRAF-BRASIL participa da XV REAF no Paraguai, Conteúdo: Para discutir políticas públicas em comuns entre países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), a XV Reunião Especializada da Agricultura Familiar ocorre no Paraguai, e tem encerramento marcado para hoje (3). Dentro os temas abordados a reforma agrária tem contextos parecidos entre os países. Segundo Marco Antonio Augusto Pimentel, secretário de Gestão e Finanças da FETRAF-BRASIL, representante da entidade na REAF, ?ela é desdobramento do processo de exclusão social. A terra é destinada para a mercantiização, num cenário de indefinição de políticas públicas para o setor. Isso não é realidade apenas no Brasil, mas nos outros países do Mercosul?, declarou. A questão da compra de terras por estrangeiros também sido fator preocupante que impede a reforma agrária e coloca a venda as riquezas do país em função de acúmulo de capital. Há enorme falta de controle sobre a compra dessas terras. No mês de maio, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) apontou uma parcela de terra equivalente a 20% do estado de São Paulo: 4,5 milhões de hectares ou 45 mil quilômetros quadrados nas mãos de estrangeiros, mas esses números não traduzem a realidade. ?O Brasil como uma potência agrícola e ambiental, detentor do maior número de terras agricultáveis, tendo uma matriz energética nacional se torna cada vez mais atrativo aos olhos do mundo, mas esse patrimônio é nosso e precisamos zelar?, disse Pimentel. Em ato de repúdio à violência cometida contra agricultores familiares e assentados da reforma agrária no Pará, e também Amazonas e Rondônia, o secretário propôs, durante a XV REAF, e moção para que haja justiça e punição aos criminosos.



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