Condraf firma compromissos em prol do rural brasileiro

Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural foi apresentado ontem (26) pelo Comitê de Juventude Rural durante a realização da 65ª reunião do Condraf

Escrito por: FETRAF/BRASIL • Publicado em: 27/04/2016 - 11:11 Escrito por: FETRAF/BRASIL Publicado em: 27/04/2016 - 11:11

 

O Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural foi apresentado ontem (26) pelo Comitê de Juventude Rural durante a realização da 65ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf).

O plano foi elaborado em cinco eixos distintos: terra e território; trabalho e renda; educação do campo; qualidade de vida; participação, comunicação e democracia e representa o resultado de uma luta histórica pela garantia de direitos dos jovens agricultores, assentados da reforma agrária, extrativistas, ribeirinhos, indígenas e quilombolas.

Presente à reunião, o coordenador geral da FETRAF/BRASIL, Marcos Rochinski, ressaltou a importância do papel do Condraf no atual cenário político do Brasil. “O Conselho tem se constituído em um espaço importante de debate e de elaboração de propostas de políticas públicas para o desenvolvimento rural. O que nós esperamos é que independente da conjuntura política que iremos enfrentar no próximo período, que este Conselho continue sendo um espaço que propicie o debate e que nós tenhamos assegurado esse conjunto de políticas públicas que conquistamos nos últimos anos e que têm contribuído decisivamente para o fortalecimento da agricultura familiar, da reforma agrária e para o desenvolvimento rural sustentável.

Além da apresentação e discussão do plano, houve também debates acerca do lançamento do Plano Safra, que vai ocorrer na próxima terça-feira (3/5), do Plano de Segurança Alimentar, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário.

Território Rural Pantanal

O Condraf também homologou, na terça-feira (26), a criação do Rural Pantanal, que vai reunir os municípios sul-mato-grossenses de Aquidauana, Caracol, Corumbá, Ladário, Miranda e Porto Murtinho.

Com ele, serão 242 Territórios Rurais em todo país, ou seja, 76% do território nacional alcançados pelo Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat).

Conjuntura

Como presidente do Condraf, o ministro Patrus Ananias foi convidado para analisar a conjuntura nacional com os demais conselheiros.

Para ele, é necessário enfrentar o agronegócio. “Mesmo com todos os avanços que tivemos no país, o Brasil continua se parecendo com o Brasil do ciclo da cana. Um país que se preze tem que ter um estoque de alimentos para tempos difíceis, pela segurança alimentar e nutricional do seu povo. Fica claro que o modelo em que vivemos é o modelo que depende do mercado externo. Precisamos repensar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)”, salientou.

“A disputa agora é muito mais nítida, inclusive para não possibilitar espaços de reflexão como este. Para impedir que a gente exerça essa autocrítica sobre as políticas sociais, com relação ao desenvolvimento da agricultura familiar, do desenvolvimento da agroecologia, do cooperativismo”, finalizou Patrus.

Foto: Ascom/MDA

Título: Condraf firma compromissos em prol do rural brasileiro, Conteúdo:   O Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural foi apresentado ontem (26) pelo Comitê de Juventude Rural durante a realização da 65ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). O plano foi elaborado em cinco eixos distintos: terra e território; trabalho e renda; educação do campo; qualidade de vida; participação, comunicação e democracia e representa o resultado de uma luta histórica pela garantia de direitos dos jovens agricultores, assentados da reforma agrária, extrativistas, ribeirinhos, indígenas e quilombolas. Presente à reunião, o coordenador geral da FETRAF/BRASIL, Marcos Rochinski, ressaltou a importância do papel do Condraf no atual cenário político do Brasil. “O Conselho tem se constituído em um espaço importante de debate e de elaboração de propostas de políticas públicas para o desenvolvimento rural. O que nós esperamos é que independente da conjuntura política que iremos enfrentar no próximo período, que este Conselho continue sendo um espaço que propicie o debate e que nós tenhamos assegurado esse conjunto de políticas públicas que conquistamos nos últimos anos e que têm contribuído decisivamente para o fortalecimento da agricultura familiar, da reforma agrária e para o desenvolvimento rural sustentável. Além da apresentação e discussão do plano, houve também debates acerca do lançamento do Plano Safra, que vai ocorrer na próxima terça-feira (3/5), do Plano de Segurança Alimentar, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Território Rural Pantanal O Condraf também homologou, na terça-feira (26), a criação do Rural Pantanal, que vai reunir os municípios sul-mato-grossenses de Aquidauana, Caracol, Corumbá, Ladário, Miranda e Porto Murtinho. Com ele, serão 242 Territórios Rurais em todo país, ou seja, 76% do território nacional alcançados pelo Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais (Pronat). Conjuntura Como presidente do Condraf, o ministro Patrus Ananias foi convidado para analisar a conjuntura nacional com os demais conselheiros. Para ele, é necessário enfrentar o agronegócio. “Mesmo com todos os avanços que tivemos no país, o Brasil continua se parecendo com o Brasil do ciclo da cana. Um país que se preze tem que ter um estoque de alimentos para tempos difíceis, pela segurança alimentar e nutricional do seu povo. Fica claro que o modelo em que vivemos é o modelo que depende do mercado externo. Precisamos repensar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)”, salientou. “A disputa agora é muito mais nítida, inclusive para não possibilitar espaços de reflexão como este. Para impedir que a gente exerça essa autocrítica sobre as políticas sociais, com relação ao desenvolvimento da agricultura familiar, do desenvolvimento da agroecologia, do cooperativismo”, finalizou Patrus. Foto: Ascom/MDA



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