Câmara dos deputados vira palco de oposição barata

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 22/03/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 22/03/2011 - 00:00
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural instalada na câmara dos deputados, reuniu-se na terça-feira (22) para debater as consultas públicas 112 e 117 da Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA) que trata da restrição do uso de aditivos nos cigarros e, da proibição de expor o produto no interior de estabelecimentos de venda, respectivamente. O apoio do governo à transição da atividade de produção de fumo para outra cultura também foi discutido.

Enquanto esperava-se que representantes do setor fumageiro defendessem a continuidade do comércio do cigarro ressaltando até mesmo a relação com as milhares de famílias produtoras de fumo, a defesa ficou a cargo de representante da Associação Brasileira de Fumo (AFUBRA) e, de Romeu Schneider, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo.

A FETRAF-BRASIL, que é a favor de rigorosa fiscalização quanto à comercialização de cigarros, bem como a elaboração de políticas públicas aos fumicultores para que possam desenvolver outra atividade igualmente rentável, lamentou a ?defesa precisa? da AFUBRA e da Câmara Setorial em relação às empresas, sem contar nos aplausos que manifestantes organizados e dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (FETAGs), uniformizados com bonés, expuseram durante o debate.

?Nossa posição enquanto FETRAF já é conhecida e jamais permitiríamos que fossemos usados pela indústria para justificar uma política de preços baixos e sem compromisso com os produtores em nome de fazer oposição barata a qualquer que fosse o governo?, declarou Marcos Rochinski, secretário Geral da entidade.

De acordo com o secretário, o próximo passo é esperar o desfecho. ?Vamos esperar o andamento das consultas, mas independentemente de qual seja o resultado, vamos prezar pelos interesses dos fumicultores?.

Prazo das consultas

A população poderá contribuir com as consultas públicas até o dia 31 de março. Após o período, a ANVISA irá realizar debates com órgãos e entidades ligados ao setor e, após consolidar o texto final e publicá-lo, as indústrias terão até um ano para se adaptar às mudanças.
Título: Câmara dos deputados vira palco de oposição barata, Conteúdo: A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural instalada na câmara dos deputados, reuniu-se na terça-feira (22) para debater as consultas públicas 112 e 117 da Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA) que trata da restrição do uso de aditivos nos cigarros e, da proibição de expor o produto no interior de estabelecimentos de venda, respectivamente. O apoio do governo à transição da atividade de produção de fumo para outra cultura também foi discutido. Enquanto esperava-se que representantes do setor fumageiro defendessem a continuidade do comércio do cigarro ressaltando até mesmo a relação com as milhares de famílias produtoras de fumo, a defesa ficou a cargo de representante da Associação Brasileira de Fumo (AFUBRA) e, de Romeu Schneider, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo. A FETRAF-BRASIL, que é a favor de rigorosa fiscalização quanto à comercialização de cigarros, bem como a elaboração de políticas públicas aos fumicultores para que possam desenvolver outra atividade igualmente rentável, lamentou a ?defesa precisa? da AFUBRA e da Câmara Setorial em relação às empresas, sem contar nos aplausos que manifestantes organizados e dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (FETAGs), uniformizados com bonés, expuseram durante o debate. ?Nossa posição enquanto FETRAF já é conhecida e jamais permitiríamos que fossemos usados pela indústria para justificar uma política de preços baixos e sem compromisso com os produtores em nome de fazer oposição barata a qualquer que fosse o governo?, declarou Marcos Rochinski, secretário Geral da entidade. De acordo com o secretário, o próximo passo é esperar o desfecho. ?Vamos esperar o andamento das consultas, mas independentemente de qual seja o resultado, vamos prezar pelos interesses dos fumicultores?.Prazo das consultas A população poderá contribuir com as consultas públicas até o dia 31 de março. Após o período, a ANVISA irá realizar debates com órgãos e entidades ligados ao setor e, após consolidar o texto final e publicá-lo, as indústrias terão até um ano para se adaptar às mudanças.



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