Aumento populacional gera desafios

Dentre eles, estabelecer produção de alimentos que atenda à demanda aliado ao desenvolvimento sustentável

Escrito por: FETRAF • Publicado em: 03/08/2011 - 00:00 Escrito por: FETRAF Publicado em: 03/08/2011 - 00:00

Em outubro desse ano a população mundial chegará a 7 bilhões de pessoas. De acordo com estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no final de julho, avanços médicos, vacinas mais eficientes, proliferação do uso de antibióticos e um relativo avanço no acesso à saúde permitiram uma elevação na expectativa de vida nos países em desenvolvimento.

A ONU acredita que, diante das taxas de natalidade, eles são responsáveis por ter promovido a elevação da população mundial em 1 bilhão de pessoas em apenas doze anos, já que em 1999, o mundo somava seus 6 bilhões de habitantes.

A elevação do número de habitantes representa dois principais desafios a serem superados por governos. O primeiro deles é o desafio ecológico. O mundo precisa identificar meios de reduzir emissões de CO2 e, a poluição com uma população cada vez maior e com uma renda melhor.

Outro desafio é o dos alimentos. Com a expansão demográfica e maior renda, a população mundial exigirá uma produção de alimentos 75% superior até 2050. Para a FAO, isso exigirá investimentos importantes e a constatação por parte de governos de que os preços de alimentos continuarão elevados.

Embora seja necessário o aumento da produção de alimentos, Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL alerta que seja feito com sustentabilidade social e responsabilidade ambiental, sobretudo nos países mais pobres e nas grandes potências agrícolas.

“Não podemos simplesmente aumentar a produção se esta não estiver estruturada no desenvolvimento sustentável, aliada à preservação ambiental e ao compromisso de todo o mundo em contribuir para redução dos gases de efeito estufa, na tentativa da humanidade não sofrer com os efeitos do aquecimento global”, considerou.

No que se refere ao aumento dos preços, o secretário enfatiza que os governos precisarão controlá-los porque a expectativa é que os alimentos sejam mais baratos ao consumidor ao passo que dêem conta de alimentar a população. “Além disso, a fatia de redução de preços precisará ser dividida principalmente com as grandes corporações responsáveis ate agora pelos abusos de preços, especulação financeira e, tem causado a fome em todo mundo.

 

Título: Aumento populacional gera desafios, Conteúdo: Em outubro desse ano a população mundial chegará a 7 bilhões de pessoas. De acordo com estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no final de julho, avanços médicos, vacinas mais eficientes, proliferação do uso de antibióticos e um relativo avanço no acesso à saúde permitiram uma elevação na expectativa de vida nos países em desenvolvimento. A ONU acredita que, diante das taxas de natalidade, eles são responsáveis por ter promovido a elevação da população mundial em 1 bilhão de pessoas em apenas doze anos, já que em 1999, o mundo somava seus 6 bilhões de habitantes. A elevação do número de habitantes representa dois principais desafios a serem superados por governos. O primeiro deles é o desafio ecológico. O mundo precisa identificar meios de reduzir emissões de CO2 e, a poluição com uma população cada vez maior e com uma renda melhor. Outro desafio é o dos alimentos. Com a expansão demográfica e maior renda, a população mundial exigirá uma produção de alimentos 75% superior até 2050. Para a FAO, isso exigirá investimentos importantes e a constatação por parte de governos de que os preços de alimentos continuarão elevados. Embora seja necessário o aumento da produção de alimentos, Marcos Rochinski, secretário Geral da FETRAF-BRASIL alerta que seja feito com sustentabilidade social e responsabilidade ambiental, sobretudo nos países mais pobres e nas grandes potências agrícolas. “Não podemos simplesmente aumentar a produção se esta não estiver estruturada no desenvolvimento sustentável, aliada à preservação ambiental e ao compromisso de todo o mundo em contribuir para redução dos gases de efeito estufa, na tentativa da humanidade não sofrer com os efeitos do aquecimento global”, considerou. No que se refere ao aumento dos preços, o secretário enfatiza que os governos precisarão controlá-los porque a expectativa é que os alimentos sejam mais baratos ao consumidor ao passo que dêem conta de alimentar a população. “Além disso, a fatia de redução de preços precisará ser dividida principalmente com as grandes corporações responsáveis ate agora pelos abusos de preços, especulação financeira e, tem causado a fome em todo mundo.  



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