Agricultores Familiares de Goiás denunciam sucateamento da assistência técnica e descaso político

A Fetraf-GO realizou uma reunião entre os agricultores familiares e representantes do Incra e gestores das secretarias e superintendências da Agricultura Familiar do Estado.

Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 09/12/2016 - 11:15 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 09/12/2016 - 11:15
 
Durante os debates entre agricultores familiares e representantes das secretarias e agências de desenvolvimento agrário de Goiás, o sucateamento da assistência técnica e a falta de políticas públicas para atender os assentados da reforma agrária e agricultores familiares foram pontuadas na reunião da Fetraf-GO, que aconteceu entre os dias 8 e 9 de dezembro.
 
Na mesa redonda estavam representantes da Superintendência do INCRA; Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário em Goiás; Superintendência da Agricultura Familiar do Estado e as lideranças da Fetraf-GO.
 
Na ocasião os agricultores familiares discutiram a sobre a atual conjuntura política e econômica para a agricultura familiar, como também expuseram os problemas regionais.
 
“O governo de Goiás não deu conta de pontuar, sequer, nenhuma política para os agricultores familiares do estado. Isso mostra o descaso e o quanto está delicada nossa situação, sem assistência técnica, porque as agências se encontram sucateadas e sem convênios para atender os assentados da reforma agrária”, conta o coordenador de Reforma Agrária e Meio Ambiente da Fetraf-GO, Gerailton Ferreira dos Santos.
 
Os agricultores familiares também falaram sobre o problema a sucessão de propriedade, da falta de incentivo para os jovens permanecerem no campo. “Um jovem, por exemplo, não tem como ter a DAP – (Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que é o documento de identificação da agricultura familiar. Então, como ele terá acesso as políticas públicas? ”, questionam os agricultores.
 
A partir da reunião e dos debates os agricultores vão elaborar os encaminhamentos e as deliberações de ações para 2017, a fim de superar os problemas apresentados na reunião.
 
“Infelizmente nenhum dos poderes presentes assumiram compromissos com nós, agricultores familiares. Portanto nossa direção é se reorganizar para o enfrentamento e a luta na defesa da agricultura familiar”, avalia Gerailton.
 
Título: Agricultores Familiares de Goiás denunciam sucateamento da assistência técnica e descaso político, Conteúdo:   Durante os debates entre agricultores familiares e representantes das secretarias e agências de desenvolvimento agrário de Goiás, o sucateamento da assistência técnica e a falta de políticas públicas para atender os assentados da reforma agrária e agricultores familiares foram pontuadas na reunião da Fetraf-GO, que aconteceu entre os dias 8 e 9 de dezembro.   Na mesa redonda estavam representantes da Superintendência do INCRA; Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário em Goiás; Superintendência da Agricultura Familiar do Estado e as lideranças da Fetraf-GO.   Na ocasião os agricultores familiares discutiram a sobre a atual conjuntura política e econômica para a agricultura familiar, como também expuseram os problemas regionais.   “O governo de Goiás não deu conta de pontuar, sequer, nenhuma política para os agricultores familiares do estado. Isso mostra o descaso e o quanto está delicada nossa situação, sem assistência técnica, porque as agências se encontram sucateadas e sem convênios para atender os assentados da reforma agrária”, conta o coordenador de Reforma Agrária e Meio Ambiente da Fetraf-GO, Gerailton Ferreira dos Santos.   Os agricultores familiares também falaram sobre o problema a sucessão de propriedade, da falta de incentivo para os jovens permanecerem no campo. “Um jovem, por exemplo, não tem como ter a DAP – (Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), que é o documento de identificação da agricultura familiar. Então, como ele terá acesso as políticas públicas? ”, questionam os agricultores.   A partir da reunião e dos debates os agricultores vão elaborar os encaminhamentos e as deliberações de ações para 2017, a fim de superar os problemas apresentados na reunião.   “Infelizmente nenhum dos poderes presentes assumiram compromissos com nós, agricultores familiares. Portanto nossa direção é se reorganizar para o enfrentamento e a luta na defesa da agricultura familiar”, avalia Gerailton.  



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