Coordenadores da CONTRAF BRASIL são empossados como conselheiros na retomada do Condraf

16/04/2018 - 14:48

O espaço de construção política foi reativado após várias reivindicações dos movimentos sociais que representam os povos do campo, da floresta e das águas

As atividades do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), foram retomadas na última semana com a posse dos conselheiros de 2018 e a construção do novo regimento interno.

De acordo com o Decreto nº 9.186/ 2017, o Condraf passa a ter agora 44 membros (22 representantes de órgão de governo, e 22 representantes de organizações ou entidades da sociedade civil). O espaço de participação político e social foi reativado após várias reivindicações dos movimentos sociais que representam os povos do campo, da floresta e das águas. O conselho, desde que Michel Temer assumiu o poder, estava paralisado devido a ausência do Governo que é responsável pela convocação das reuniões.

A CONTRAF BRASIL, entidade representativa da Agricultura Familiar, na defesa dos avanços do desenvolvimento rural, faz parte do Condraf por meio dos seus coordenadores Marcos Rochinski e Josana Lima.

Na primeira reunião de 2018, Marcos Rochinski compôs a mesa de abertura e debate. “Por ser o Condraf um espaço de formulação e aprovação de políticas públicas e sendo o Conselho um órgão colegiado, nós, que representamos os trabalhadores rurais, esperamos que a retomada do Condraf venha potencializar as ações que visem o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento do rural”.

Na ocasião, além da posse e discussão do regimento, os conselheiros pautaram também o debate sobre os programas de aquisição de alimentos, como o PAA, que teve cortes drásticos no orçamento e mesmo após recomposição por meio de emendas parlamentares sofreu novo desmonte.

Condraf

Criado em 1999, o Conselho tem por objetivos: contribuir para a superação da pobreza por meio da geração de trabalho e renda; com a superação das desigualdades de renda, gênero, geração e etnia; colaborar para a diversificação das atividades econômicas, dentro e fora de territórios rurais; e propiciar a adoção de instrumentos de participação e controle social nas fases de planejamento e execução de políticas públicas para o desenvolvimento rural sustentável.