A Oficina de Trabalho sobre Sistemas Alimentares e Clima, uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) que busca integrar diversas vozes na construção do Marco de Referência de Sistemas Alimentares e Clima para as Políticas Públicas. Iniciou nesta segunda-feira e segue até o dia 15, acontece na Esplanada dos Ministérios e conta com a participação de cerca de 70 pessoas, entre representantes de ministérios do governo federal, organizações da sociedade civil, universidades e organismos internacionais.
A proposta da oficina é promover um espaço de escuta ativa, diálogo e construção coletiva de diretrizes que articulem a produção de alimentos, o combate à fome e a proteção ambiental diante dos desafios das mudanças climáticas.
Representando o Conselho Nacional de Saúde, por meio da Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição, e também a CONTRAF Brasil/CUT, Marcos Rochinski — coordenador de Relações Internacionais, Formação e Organização Sindical — esteve presente na oficina. Ele destacou a importância da atividade como uma oportunidade significativa para a agricultura familiar, especialmente por articular temas como sistemas alimentares, produção de alimentos, combate à fome, meio ambiente e questões climáticas.
A programação do dia 14 começou com a Sessão de Abertura e contou com falas institucionais da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan/MDS), do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição (OPSAN/UnB) e do Instituto Clima e Sociedade (iCS).
Durante a tarde, os participantes se dividiram em grupos para aprofundar as discussões sobre os caminhos possíveis para a construção do marco. As atividades seguem na manhã de terça-feira (15), com uma plenária final dedicada à sistematização das propostas e definição dos encaminhamentos.
A oficina é um exemplo concreto de política pública construída de forma participativa e intersetorial, com atenção especial à valorização da agricultura familiar como peça-chave na construção de sistemas alimentares sustentáveis, inclusivos e resilientes às mudanças climáticas.