As lideranças da CONTRAF BRASIL estão vigilantes a conjuntura política, que se forma diariamente, no Congresso Nacional. E com o cenário, cada vez mais ameaçador no que se refere a perda de direitos do povo brasileiro, os meses de fevereiro e março serão de protestos nas ruas. O coordenador geral da CONTRAF BRASIL Marcos Rochinski, dá detalhes dos acontecimentos da semana. (Escute AQUI na íntegra o comentário).
Os anúncios e articulações do Governo Federal têm provocado mais desigualdade social e favorecido grandes empresas, multinacionais e privilegiado a panelinha dos burgueses, incluindo o rol de políticos da direita aliados ao Temer. Exemplo disso, foi a escolha do relator da reforma da previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), que segundo contestação protocolada, teria recebido recursos de bancos e seguradoras em sua campanha eleitoral, supostamente, empresas diretamente interessadas na reforma da Previdência.
Na última segunda-feira, o Governo Federal anunciou mudanças no programa de habitação excluindo mais uma vez o povo do campo e aqueles que mais necessitam de moradia no país. Sem falar que, o Ministro das Cidades Bruno Araújo, por três vezes faltou as audiências marcadas com os movimentos sociais do campo e cidade, onde seria tratado as questões da moradia digna.
Ainda, agora, vai entrar na pauta do Congresso mais uma medida provisória, MP 759, que irá desconstruir o processo de regularização de terras, acabando por vez com a reforma agrária.
“Vamos fazer mobilização, pois é só assim que iremos conseguir manter nossos direitos. Conclamo a todos e todas para que nos próximos dias estamos engajados na luta em defesa dos direitos adquiridos”, diz Rochisnki.