O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) realizou ontem (30), a 21ª reunião plenária, no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto. O ponto principal do encontro foi a discussão do 2º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan).
Participaram do encontro a presidenta do Consea, Maria Emília Pacheco, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, e o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos.
Também presente ao evento o coordenador geral da FETRAF/BRASIL, Marcos Rochinski, destacou a atuação do Consea na discussão de temas referentes à soberania alimentar e ao espaço rural. “Nós participamos de debates desde o momento de fundação do Consea. Tenho certeza que este Conselho continuará sendo um espaço importante na elaboração de propostas de políticas públicas relacionadas ao tema da segurança alimentar e nutricional”, avaliou.
A presidenta do Consea, Maria Emília Pacheco, afirmou que é fundamental acompanhar o Bolsa Família para monitorar o tipo de alimentação que tem sido propiciada às famílias. “Precisamos continuar também avançando nas políticas em relação aos equipamentos públicos de acesso ao alimento de qualidade”, disse.
Durante a reunião, o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, apresentou os principais resultados do 1° Plansan como a redução da pobreza e desigualdade social; da insegurança alimentar e fome; da desnutrição e mortalidade infantil e o aumento do poder de compra de alimentos pelas famílias.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse sobre a importância da construção de uma agenda de segurança alimentar e nutricional para o futuro e comentou o cenário político atual. “Não se trata de discutir um golpe contra um partido ou um golpe contra a presidenta. Isso se trata principalmente de interromper um projeto que está em curso, que vem alterando e transformando o país ao longo desses treze anos”, avaliou ao apontar também que as políticas continuadas correm risco.