Aconteceu na cidade de Lages, região central do Estado de Santa Catarina a Plenária Estadual dos trabalhadores e trabalhadoras em defesa da democracia, resistência ao golpe e defesa dos direitos organizada pela Central Única dos Trabalhadores-CUT/SC, no último dia 5 de julho.
Na atividade foi colocado que é de conhecimento público que está em curso no Brasil sob o comando do governo golpista de Temer, a revisão da Constituição Federal de 1988. O objetivo central é desconstruir décadas de lutas, desconstituir o pacto social dos direitos conquistado pelos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
A plataforma ‘Ponte para o futuro’ apresentada por esse governo assim que assumiu interinamente, na nossa avaliação é uma pinguela para o passado, que coloca em cheque a história de conquistas e de modo em especial, tudo o que conquistamos nos últimos anos.
A plenária aprofundou o debate rumo a greve geral dos trabalhadores do Brasil neste mês de julho. Todos os sindicatos e categorias do País estão sendo orientados a realizar assembleias com os trabalhadores para construir esse momento, que com certeza vai impactar na sociedade. Será a trabalhadores dizendo que não reconhece e não quer esse governo ilegítimo, golpista, adversário da classe trabalhadora, tutelador das elites minoritárias e espúrias.
Segundo a Anna Julia Rodrigues, presidente da CUT-SC, os trabalhadores têm motivos de sobra para uma greve geral pois:“Desde que o golpista Michel Temer assumiu, ficou escrachado que o intuito dele era a retirada de direitos dos trabalhadores. Além do Projeto do PMDB, Ponte para o Futuro, existem hoje mais de 55 projetos no Congresso Nacional que propõe a retirada de direitos. Nós não vamos aceitar nenhuma retirada de direitos e vamos construir uma greve geral para enfrentar esses ataques”
Para isso, a Central Única dos Trabalhadores conclama todos os movimentos sociais e setores democráticos do Brasil para participar das mobilizações, manifestações, debates, greves e ocupações que se desenvolvem neste momento. Também, por entender que o ‘Plebiscito’ se trata de pauta e prerrogativa de alguns senadores e da própria presidenta Dilma, a CUT enfatiza que esse não é o posicionamento da Central, mas respeita se isso contribui de alguma forma para a saída democrática contra o golpe.
O Coordenador da Fetraf-SC Alexandre Bergamin participou da Plenária e disse: ‘’Nós da agricultura familiar estaremos realizando assembleias em todos os sindicatos para orientar os agricultores sobre os prejuízos gigantescos que teremos em pautas como a reforma da previdência. Sem esquecer que estamos perdendo muito com a extinção do ministério da previdência Social, do Ministério do Desenvolvimento Agrário e a sinalização do governo que a Agricultura Familiar não está entre as suas prioridades’’.
Escrito por Secretaria de Comunicação Fetraf-SC