Representantes da CONTRAF-Brasil participam da Oficina de Acesso e Repartição de Benefícios
A Oficina promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) em conjunto com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) aconteceu entre os dias 22 e 25 de janeiro, em Brasília
A Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (CONTRAF-Brasil), enviou delegados para participar da Oficina ABS, viabilizada pelos ministérios do Meio Ambiente e Mudanças Climática e Povos Indígenas. A oficina ocorreu com o intuito de avançar na legislação para resguardar os territórios dos povos originários.
Ao longo dos quatro dias do evento, os debates foram voltados aos conhecimentos sobre as plantas medicinais, onde, a partir deles, desenvolver uma Farmacopéia Popular Brasileira, para disponibilizar remédios fitoterápicos.
De acordo com o Coordenador de Relações Internacionais, Formação e Organização Sindical da CONTRAF-Brasil, Marcos Rochinski, o trabalho dos povos originários para a preservação da biodiversidade é de extrema importância e junto a eles, as agricultoras e agricultores familiares fazem parte da luta pela conservação do meio ambiente.
“A CONTRAF-Brasil parabeniza os povos e comunidades tradicionais pela persistência e resiliência e pelo trabalho de proteção da biodiversidade nacional, enquanto guardiões da natureza. Reforçamos também o compromisso da agricultura familiar, que representa um modelo capaz de fornecer produtos agrícolas respeitando o meio ambiente” enfatiza.
O encerramento da oficina contou com a participação das ministras do MMA, Marina Silva e do MPI, Sonia Guajajara, que fortaleceram as discussões abordadas pelas representantes indígenas e movimentos da sociedade civil.
Marcos também destaca o empenho do Governo Lula em dialogar com as instituições para salvaguardar o direito dos povos do campo, das águas e das florestas.
“É importante ressaltar que a presença das ministras Marina Silva e Sônia Guajajara é uma importante sinalização do comprometimento do Governo de trabalhar em conjunto com as organizações para garantir o direito das populações que vivem nos campos, matas e nas águas”, afirma.