A CONTRAF BRASIL avalia que a semana foi de perdas sociais e retrocessos para o povo brasileiro com os golpes que avançam a todo vapor no Congresso Nacional. Duas propostas do Governo Temer, que agridem os direitos trabalhistas e sociais, foram aprovadas no Senado e na Câmara dos Deputados. Na terça-feira dia 13 a (PEC) 55, que trata do congelamento de investimento públicos por 20 anos e na madrugada da quinta-feira 15 o parecer favorável a constitucionalidade da (PEC) 287, da reforma da Previdência.
Enquanto parlamentares diziam sim ao curso do golpe, o povo nas ruas vivia uma guerra civil com as ações truculentas da polícia. Apesar de todo o clamor da sociedade os políticos fizeram ‘vista grossa’ e ainda assim aprovaram projetos que irão retirar os direitos dos brasileiros.
Clique Aqui e ouça a Análise Política na íntegra
Na análise política da semana, o coordenador geral da CONTRAF BRASIL Marcos Rochinski afirma que o plano de governo colocado não foi o aprovado pelo povo brasileiro, além de ser envolvido em escândalos de corrupção. Portanto, são políticos sem legitimidade para votar medidas e ainda mais aquelas que irão acabar com direitos trabalhistas e das futuras gerações.
“As propostas são de um Governo que é fruto de um processo de impeachment e de um golpe na democracia do país. Ele agora tem que pagar a conta de quem financiou e deu legitimidade ao golpe; a grande mídia, as grandes empresas transnacionais e empresários que tem interesse, inclusive, que se congele os investimentos nos gastos sociais, porém mantenha o pagamento da dívida pública, que acabe a previdência social e abra caminho para o sistema de previdência privada enriquecendo os banqueiros”, contesta o coordenador.
A CONTRAF BRASIL alerta que é necessário o despertar da sociedade civil para as arbitrariedades que o Governo tem cometido dia a dia no Congresso Nacional. “É preciso refletir e que as lideranças sindicais, movimentos e organizações e o povo se mobilizem de forma a não permitir que estas medidas passem e acabem com os nossos direitos fundamentais e trabalhistas que foram conquistados ao longo dos anos”, conclama Rochinski.