A situação das cooperativas de produção e comercialização de oleaginosas para produção de biodiesel foi tema da reunião de organizações do campo, parlamentares e Casa Civil na última quarta-feira (21).
Na ocasião, FETRAF-BRASIL apresentou uma pauta de reivindicação que versava sobre crédito e apoio às cooperativas no que se refere à logística, gestão e mercado.
“O mercado da mamona e das outras oleaginosas é muito rentável, mas se utilizados em toda sua cadeia produtiva”, abordou Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL.
De acordo com a coordenadora, faltam perspectivas para a agricultura familiar entrar nesse mercado.
“Precisamos da disposição do governo para isso. Temos desafios com culturas como o dendê, por exemplo. Precisamos mecanizar a produção e de abertura no mercado para agregação de valor”, enfatizou.
A reunião que contou com a presença de representantes da Petrobras Biocombustível, Ministério do Desenvolvimento Agrário, UNICAFES, CONTAG, MPA, Contag, e o deputado Federal Bohn Gass, teve a deliberação de estabelecer diálogo permanente para discussão do tema.
A FETRAF é interveniente de 17 mil agricultores familiares com contratos de compra de oleaginosas para a Petrobras Biocombustível e organiza 12 cooperativas de produção e comercialização no Nordeste e Semi-Árido.
Na próxima quarta-feira (28), o grupo se reúne para dar continuidade à discussão.