CONTRAF BRASIL: Resistência será a força da vitória

18/04/2017 - 23:54

Agricultura Familiar vai intensificar manifestos e protestos contra as reformas apresentadas pelo Governo

A resistência contra os retrocessos apresentados pelas bancadas do Governo Temer é a via para derrubar os projetos que retiram os direitos dos trabalhadores. Com essa confiança, a agricultura familiar representada pela CONTRAF BRASIL, Fetrafs e Sintrafs se mantem nas lutas contra as reformas e desmonte das políticas públicas do país.

Ao mesmo tempo em que o Governo tenta, a todo custo, acelerar as votações das reformas trabalhista (PL 6787/16) e previdenciária (PEC 287), a Agricultura Familiar se mobiliza nos estados para dar continuidade aos atos, protestos e manifestações contra os retrocessos.

“Temos que manter nosso povo unido e fortalecer ainda mais a disposição de continuar lutando pelos nossos direitos, pela democracia e o progresso. A nossa história de luta é antiga e tivemos a força da vitória em períodos difíceis de ditadura e não vamos permitir que esse tempo seja retomado pela bancada deste Governo”, diz o coordenador geral da CONTRAF BRASIL Marcos Rochinski.

O semestre tem sido marcado por diversos atos e o cenário daqui para frente é de mais protestos. Para as lideranças, o movimento é necessário para alertar aqueles que ainda não compreenderam que as promessas de um governo ilegítimo agora sobrecaem nos trabalhadores com a retirada dos seus direitos e o desmonte das estruturas públicas que atendem a saúde, a educação, a produção de alimentos e outras.

“Por mais que o Governo tenha chegado ao poder sem a legitimidade do voto, os deputados e senadores que estão aprovando estas medidas dependem desse mesmo voto, direto, para se reeleger daqui a dois anos. A melhor força que a população tem é o voto. Portanto, a CONTRAF BRASIL vai deixar claro para as bases, por meio de denúncias, como está votando cada deputado e senador. É importante mostrarmos quem está fazendo a defesa ou retirando os direitos dos trabalhadores e de nós, da agricultura familiar”, acrescenta Rochinski.