A abertura do Seminário: Resistência e Sustentabilidade Frente a Lógica do Capital, foi realizada pelo coordenador da Fetraf de Santa Catarina, Alexandre Bargamin, que destacou a luta contra os retrocessos e o modelo de produção explorador do agronegócio, que vai na contramão da sustentabilidade e segurança alimentar, da qual o país precisa.
Entre os dias 4 e 5 de julho a Fetraf de Santa Catarina e organizações da Agricultura Familiar e Camponesa realizam o evento, no salão da comunidade faxinal dos Rosas, em Chapecó (SC).
Dentre as abordagens do seminário estão os desafios da Agricultura Familiar e Camponesa diante dos modelos produtivos sobre o domínio do grande capital e como as diversidades do país podem ser a chave para um novo projeto de desenvolvimento sustentável. Ainda, na programação haverá um painel com a temática 'Do capital improdutivo aos impactos na Agricultura Familiar e Camponesa e 'Estratégias do Capital para a Agricultura Familiar e desafios para Agricultura Familiar e Camponesa'.
“Esse seminário reúne um grande número de lideranças e representações das organizações sindicais para justamente dialogarmos, porque temos um grande desafio pela frente. Precisamos consolidar um processo de articulação com o olhar para além da unidade e o que faremos no amanhã. Pensar como iremos agir, a partir do encerramento deste evento. Se vamos ser individuais ou se vamos de fato ser um ‘feixe de varas’”, questiona Alexandre fazendo referência a união dos povos para vencer as lutas, ou ao contrário, na desunião que enfraquece.
O seminário acontece na semana em que a discussão sobre a reforma da previdência chega à reta final no Congresso Nacional, quando foi aprovada na comissão especial e deve, próxima terça-feira (9), passar pelos debates no Plenário.
Na abertura, o coordenador também destaca que a luta da Agricultura Familiar não partiu do zero e nem começou agora, as mobilizações já possuem um histórico e que o evento já reflete a unidade para se manter a resistência e o campo unitário.