De 30 de novembro a 3 de dezembro, a Secretária de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SRA/MDA), realizou o IV Seminário Nacional de Crédito Fundiário. Com o tema “Crédito Fundiário no combate à pobreza rural: sustentabilidade e qualidade de vida”, o objetivo da atividade consistiu em analisar e os resultados do programa para, a partir de então, implementar estratégias para melhorar o acesso à linha de crédito.
Segundo dados do MDA, o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) já beneficiou mais de 90 mil famílias em todo o Brasil com investimentos de aproximadamente R$ 24 bilhões. “É um desafio atender a todas as pessoas em vários locais distintos, mas queremos abranger mais municípios para beneficiar a quem necessita”, afirmou Adhemar Lopes de Almeida, secretário de Reordenamento Agrário.
O secretário afirmou ainda que o ano de 2011 foi de grandes desafios, muitas transições nas regionais e também no governo que impactaram fortemente na organização das equipes do programa, no entanto, já foram traçadas algumas estratégias para o PNCF em 2012.
Dentre elas, agilizar as 23.610 propostas que se encontram no Sistema de Qualificação de Demandas (SQD) e melhorar o acesso ao programa. Além de qualificar a gestão de operacionalização; infraestrutura básica e social; e geração de renda. “Com esses três pilares os objetivos serão mais facilmente alcançados tanto nas linhas de Combate à Pobreza Rural (CPR), quanto na Consolidação da Agricultura Familiar (CAF)”, afirmou.
Durante a atividade, Elisângela Araújo, coordenadora Geral da FETRAF-BRASIL, fez uma reflexão sobre a população que ainda vive em extrema pobreza. “Apesar dos 5 milhões de brasileiros que saíram da extrema pobreza, ainda temos 25% da população vivendo sob essas condições e muitos deles são agricultores familiares. Isso significa que a luta da FETRAF deve ser uma bandeira constante”, ressaltou.
Os técnicos da FETRAF, que desenvolvem na base o projeto de promoção adesão ao crédito fundiário também partciparam. Havia representantes da Bahia, Piauí, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Informaçoes Meriele Miorando Silva- IMPRENSA FETRAF-BAHIA