Fetraf SC realiza curso aos colaboradores dos sindicatos

26/10/2016 - 15:35

Parte da proposta de formação da Fetraf Santa Catarina visa aperfeiçoar as relações: federação e sindicatos, dirigentes e funcionários e o contato com a base.

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Santa Catarina realizou dia 24 de outubro, manhã e tarde de formação com os colaboradores (funcionários) da microrregião extremo e noroeste na cidade de Chapecó. Atividade abriu com a fala do coordenador estadual da Fetraf Alexandre Bergamin, seguiu com mais três painéis conduzidos por:  Neuri Alves assessor de Formação da Fetraf SC que tratou sobre ‘Relações Sociais e Humanas’, Cássia Ferrari, Assistente Social e Assessora que abordou ‘Atendimento nas Entidades’ e por Marcos Rozar, diretor estadual da federação que finalizou falando sobre Sistema de Gestão.
 
 
A proposição deste ciclo de diálogos a realizar-se por todo Estado, de modo exclusivo para os funcionários dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar é parte da proposta de formação da Fetraf Santa Catarina visando aperfeiçoar as relações: federação e sindicatos, dirigentes e funcionários e o contato com a base. Foi uma troca de saberes e conhecimentos visando aperfeiçoar resultados de feedback (respostas) entre as entidades, assim bem como, de melhor receptividade de nosso grande interlocutor que é o agricultor familiar.
 
Mais de quarenta funcionários e alguns diretores liberados participaram da atividade que trouxe como temática: ‘’Prosa Institucional e o interlocutor final’ – Qual o nosso papel?’’. O objetivo foi refletir sobre a importância das instituições da agricultura familiar, sobre o papel do funcionário, do dirigente no processo de condução das entidades, a importância do cuidado com o modo de Ser, Viver e buscar de nossos agricultores familiares associados ou não de nossas entidades.
 
Segundo o professor Neuri Alves, foi um momento de partilhar experiência, provocar reflexão e auto avaliar através da ‘’Prosa’’ expressão usual entre o nosso povo para as rodas de conversa, o que comumente chamamos de diálogo. E concluiu: ‘Com isso não estamos querendo evitar a autocritica, estamos sim perfilando diferenças e reafirmando o que dizia o grande mestre Paulo Freire ’alguns pensaram que por defender o diálogo eu negava o conflito. O conflito está aí, ele é fundamental no desenvolvimento e no processo histórico. A luta me faz, me constitui, a luta me forma. A luta é pedagógica’’. O momento que atravessamos é tempo de escutar, buscar compreender: o silêncio dos que se afastam, o grito disforme dos que permanecem conosco, dos insatisfeitos com tudo a sua volta, dos acertos incertos em nossas atividades diárias. É o momento de auto avaliarmos pessoalmente como bem ressaltou a assessora Cássia, sobre o trabalho que desempenhamos, por exemplo: ‘se gostaríamos de ser atendidos por nós mesmo em uma entidade sindical’.
 
 
Participar é ser ‘parte’ no aperfeiçoamento do especifico, do fundamental que permanece em nossas atividades. Participar é provocar a proposição do novo que tanto precisamos, e momentos de formação dialógica como a que realizamos contribui muito nosso projeto, é fundamental, propositivo as etapas seguintes.