Dirigentes de entidades ligadas a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) participaram, nesta sexta-feira (12), do Seminário: Perspectivas da Ater Pública no Brasil.
O evento foi promovido no Mato Grosso do Sul, pela Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Social (Asbraer) em parceria com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer). O principal intuito foi discutir o futuro da agricultura familiar no País, com atenção para o atual quadro das políticas públicas que atendem o setor.
A Asbraer é uma entidade que congrega organizações de assistência técnica dos governos estaduais de todo o país. No seminário estiveram presente vinte presidentes de entidades de assistência técnica de vários estados. A atividade além de realizar uma assembléia ordinária da entidade também ajudou a organizar um debate sobre as perspectivas das assistências técnicas e extensão rural para o desenvolvimento rural sustentável. À mesa, representando o Ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias, estava Onaur Ruano, secretário da Agricultura Familiar do MDA. Dentre outros dirigentes que compunham a mesa , estava Marcos Rochinski, coordenador geral e representante da FETRAF/BRASIL.
“A FETRAF/BRASIL defende uma ATER pública gratuita e de qualidade para os agricultores familiares. Entendemos que é de fundamental importância a existência de empresas de assistência técnica em todos os estados para atender prioritariamente aos agricultores familiares. Entendemos que neste momento existe a necessidade de elaboração e definição de estratégia, pois para o próximo plano safra (previsto para ser anunciado no próximo dia 22 de junho) deve ser apresentada a constituição e a direção da agência de assistência técnica e extensão rural (Anater)”. Explicou Marcos Rochinski.
“Entendemos que cada vez mais precisamos de recursos e equipes capacitadas para que tenhamos uma assistência técnica mais qualificada e mais próxima do agricultor familiar, na perspectiva de termos qualidade técnica e aumento da renda dos nossos agricultores familiares”. Concluiu Marcos.