Escrito por Fernanda Silva- IMPRENSA FETRAF-BRASIL
Com prejuízos na ordem de R$440 milhões no Paraná e Santa Catarina e as perdas nas lavouras de milho que vão de 25% a 80% dependendo da incidência de chuva nas localidades, o Sul do Brasil tem enfrentado dificuldades devido os efeitos da estiagem que, em alguns lugares, já dura dois meses.
De acordo com Celso Ludwig, coordenador Geral da FETRAF-SUL, “as medidas emergências consistem em encontrar meios de garantir água para os agricultores familiares, para a alimentação dos animais, implantar um sistema de irrigação e um programa de proteção de fontes e nascentes”.
O objetivo, é que o sistema de irrigação seja feito através de perfuração de poços artesianos e sejam implantadas cisternas para melhorar a rede de distribuição de água. Além disso, é necessária a elaboração de uma política de prevenção às catástrofes ambientais. A FETRAF-SUL também tem como prioridade a implantação de um meio para subsidiar a distribuição de sementes.
De acordo com a Defesa Civil, no Rio Grande do Sul 166 municípios já decretaram situação de emergência, em Santa Catarina 73 e no Paraná, 19 cidades enfrentam a estiagem, mas nenhuma decretou situação de emergência até o momento.
Nas próximas semanas, a FETRAF discutirá as propostas com os Ministérios do Desenvolvimento Agrário, da Integração Nacional, da Agricultura e com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).