Nesta semana, coordenadores da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (CONTRAF-Brasil), estiveram presentes no 12° Congresso Brasileiro de Agroecologia, na Fundição Progresso, Rio de Janeiro. A convenção ainda contou com uma mesa promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), na qual a Coordenadora Geral da CONTRAF, Josana Lima, participou como um dos expositores.
O Congresso, que ocorreu nos dias 20, 22 e 23 de novembro, buscou debater as novas políticas e os desafios políticos e ambientais do atual momento. O evento também direciona foco em pesquisas, em diversidade, em apresentações e trocas culturais, e vem se consolidando como um dos maiores espaços de Agroecologia no Brasil e na América Latina.
O Coordenador de Política de Acesso à Terra, Organização da Produção, Meio Ambiente e Cooperativismo da CONTRAF-Brasil, Francisco Aurir Junior, falou sobre a importância da retomada do Congresso que passou os últimos quatro anos em pausa e que volta nesse momento de reconstrução das políticas públicas do país.
“Estamos vivendo um momento de retomada da democracia, o Congresso Brasileiro de Agroecologia vem para somar ao debate sobre as novas políticas públicas que buscam principalmente a qualidade dos alimentos e a sustentabilidade. Para nós da CONTRAF-Brasil, é muito importante fazer parte desse evento”, ressalta.
A mesa de debate promovida pelo MDA, que contou com a presença da Coordenadora Geral da Confederação, Josana Lima, apresentava como tema ‘O lugar da agroecologia nas políticas e programas no novo MDA’ e trouxe bastante colaboração para os próximos passos dentro do Ministério.
De acordo com Josana, a mesa do MDA ampliou a construção do diálogo entre as entidades e o Governo Federal, para que juntos, seja possível expandir mais os processos da agroecologia no território nacional.
“A CONTRAF-Brasil participou dessa mesa de debate proposta pelo MDA para ampliar a construção desse diálogo mostrando os pontos fortes e as dificuldades do que está sendo feito até agora. É importante ter essa conversa dentro desse Congresso, essa é uma forma de dar visibilidade e expandir o alcance do papel da agroecologia no cenário de mudanças climáticas que vivemos hoje”, destaca.