Mais uma vez, o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março (#8M), será marcado por protestos em todo país. Neste ano, o “grito” das mulheres será contra Jair Bolsonaro (sem partido), pelo fim da violência contra mulheres, contra o feminicídio, por democracia e por direitos. O tema do 8M - movimento feminista que pelo quarto ano seguido reúne grupos de diversas setores para organizar a Greve Internacional de Mulheres – será “Viver com liberdade e dignidade: trabalho, corpo e território”.
Em Santa Catarina, a mobilização das trabalhadoras catarinenses será descentralizada e acontecerá tantos nas cidades centrais, como no interior. Em alguns municípios, a programação do Dia das Mulheres já inicia nesta segunda-feira, 2 de março.
Muitos sindicatos CUTistas e dirigentes feministas da central estiveram à frente da organização dos atos e ações para o dia das mulheres em sua região. A Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SC, Rosemeri Miranda Prado, ressalta a importância das mulheres CUTistas reforçaram as mobilizações de 8 de março “Esta é uma data de resistência contra todas as formas de injustiça, discriminação, preconceito e violência contra às mulheres, por isso, precisamos ir às ruas para exigir que sejamos respeitadas”.
Em Florianópolis, durante toda esta semana acontecerão debates, oficinas, panfletagens, rodas de conversa, feiras e atividades culturais sobre temas que norteiam a vida das mulheres. No sábado, 7 de março, acontecerá uma feira feminista, das 13h às 18h, na Avenida Hercílio Luz, e no domingo, 8 de março, as mulheres estarão na cabeceira da Ponte Hercílio Luz, das 12h às 18h, para marcar o Dia Internacional das Mulheres, com panfletagem, distribuição de adesivos e aplicação de stencil em camisas. A programação encerra no dia 9 de março, quando diversas atividades acontecerão o dia todo no Largo da Alfândega, encerrando com uma grande marcha às 17h.
Em Blumenau, a semana também será repleta de ações para comemorar o Dia da Mulher. O ponto alto da programação será no sábado, 7 de março, quando acontecerá a Marcha das Mulheres Trabalhadoras, com concentração às 9h, na Praça Dr. Blumenau.
No município de Caçador, no dia 7, a partir das 9h, acontecerá o ato das mulheres trabalhadoras no Largo Cassanjure. Também terá roda de conversa, debates relacionados à mulher, distribuição de batons com frases de empoderamento feminino e de uma cartilha informativa. As músicas que vão tocar no ato serão todas que lembram as conquistas das mulheres.
Em Chapecó, um ato político-cultural pela ampliação dos direitos das mulheres está marcado para dia 9 de março, às 14h, na Praça Central. O evento, organizado pelo Coletivo 8M, contará com Mostra de Economia Solidária, poesia, música, dança, oficinas e espaço infantil.
Em Joinville também haverá mobilizações feministas nos dia 8 e 9. O Fórum de Mulheres de Santa Catarina, em conjunto com outros coletivos, movimentos sociais, organizações e partidos, fará no dia 8, das 9h às 11h30, uma oficina na comunidade Jardim das Oliveiras. E das 15h às 18h, um ato político acontecerá na Praça Tiradentes. Já no dia 9, um ato público está previsto em frente ao Sesc Beira Rio, a partir das 16h30.
Em Criciúma as mulheres também estão mobilizadas para o Dia Internacional da Mulher. No dia 8 de março, a partir das 14 horas, diversas ações estão marcadas para acontecer no Parque das Nações, como atividade culturais, oficinas, roda de conversas e performances artísticas.
Em Balneário Camboriú um ato regional está programado para acontecer no dia 8, a partir das 10h, na Praça Almirante Tamandaré.
A Secretária de Mulheres da CUT-SC lembra que as mobilizações do 8 de março tem sido um marco na história da defesa dos direitos, da democracia e da soberania “As marchas do Dia Internacional da Mulher nos últimos anos tem reunido milhares de pessoas que lotam as ruas protestando por questões fundamentais. Em 2017 tivemos grandes atos contra a Reforma da Previdência e acredito que neste ano teremos ações ainda maiores para protestar contra o governo Bolsonaro, pela democracia, pela retomada do Estado de Direito e pela vida das mulheres”.