Seminário Nacional aponta os perigos do Projeto Matopiba

Debates e apresentações mostram o que há por trás do projeto Matopiba, a verdadeira devastação do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e o fim das comunidades tradicionais e da Agricultura Familiar.

Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 16/11/2016 - 12:00 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 16/11/2016 - 12:00
 
Entre os dias 16 e 18 de novembro o Seminário Nacional “Matopiba; Conflitos, resistência e novas dinâmicas de expansão do agronegócio no Brasil”, de iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado realizam um debate e apresentam os ricos que projeto trazem ao meio ambiente, como a devastação dos recursos naturais e a diminuição de água dos lençóis freáticos e dos rios.
 
Lideranças da CONTRAF BRASIL contribuem com os debates que pretende promover a reflexão acerca dos desafios que estão postos com o avanço recente do agronegócio com relação ao desenvolvimento rural e à autonomia dos povos do campo, em particular sobre a terra e os recursos naturais dos Cerrados; Consolidar uma agenda de trabalho em defesa dos Cerrados na qual se engaje a diversidade dos atores participantes no evento; intercâmbio entre participantes relacionadas as políticas agrícolas, desenvolvimento rural e comércio internacional focando o caso Matopiba.
 
Os coordenadores das Fetraf’s do Piauí, Maranhão e Bahia estão no evento e devem junto aos movimentos sociais, professores, estudantes, acadêmicos, pesquisadores, agricultores familiares, trabalhadores rurais e integrantes de entidades governamentais e não governamentais traçar mecanismos que impeçam a execução do projeto.
 
Entenda
Em 2015, a ex-ministra Kátia Abreu apresentou um plano de desenvolvimento agropecuário Matopiba, que foi criado para promover o agronegócio nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Os principais produtos é a produção de grãos, cana de açúcar e eucalípito para a exportação. O projeto abrange um total de 143 milhões de hectares e 337 municípios, sendo 135 no Maranhão, 139 no Tocantins, 33 no Piauí e 30 na Bahia. 
 
Todo esse território foi transformado na última fronteira agropecuária brasileira, onde está inserida 46 unidades de conservação ambiental, 36 terras indígenas e 781 assentamentos de reforma agrária e áreas quilombolas.
 
Quem são os maiores beneficiados com o projeto Matopiba
China, Arábia Saudita, índia e Emirados Árabes são os interessados em investir, uma vez que já decidiram parar de produzir grãos por causa da escassez de água em seus territórios. 
 
Consequências do Matopiba
Grilagem de Terras
Aumentos dos conflitos e da violência no campo
Diminuição do volume de agua dos lençóis freáticos e dos rios
Impactos no modo de vida das comunidades tradicionais
Destruição dos assentamentos e da agricultura familiar
Aumento do desmatamento
Envenenamento das águas e impactos na saúde pelo uso intensivo dos agrotóxicos
Título: Seminário Nacional aponta os perigos do Projeto Matopiba, Conteúdo:   Entre os dias 16 e 18 de novembro o Seminário Nacional “Matopiba; Conflitos, resistência e novas dinâmicas de expansão do agronegócio no Brasil”, de iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado realizam um debate e apresentam os ricos que projeto trazem ao meio ambiente, como a devastação dos recursos naturais e a diminuição de água dos lençóis freáticos e dos rios.   Lideranças da CONTRAF BRASIL contribuem com os debates que pretende promover a reflexão acerca dos desafios que estão postos com o avanço recente do agronegócio com relação ao desenvolvimento rural e à autonomia dos povos do campo, em particular sobre a terra e os recursos naturais dos Cerrados; Consolidar uma agenda de trabalho em defesa dos Cerrados na qual se engaje a diversidade dos atores participantes no evento; intercâmbio entre participantes relacionadas as políticas agrícolas, desenvolvimento rural e comércio internacional focando o caso Matopiba.   Os coordenadores das Fetraf’s do Piauí, Maranhão e Bahia estão no evento e devem junto aos movimentos sociais, professores, estudantes, acadêmicos, pesquisadores, agricultores familiares, trabalhadores rurais e integrantes de entidades governamentais e não governamentais traçar mecanismos que impeçam a execução do projeto.   Entenda Em 2015, a ex-ministra Kátia Abreu apresentou um plano de desenvolvimento agropecuário Matopiba, que foi criado para promover o agronegócio nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Os principais produtos é a produção de grãos, cana de açúcar e eucalípito para a exportação. O projeto abrange um total de 143 milhões de hectares e 337 municípios, sendo 135 no Maranhão, 139 no Tocantins, 33 no Piauí e 30 na Bahia.    Todo esse território foi transformado na última fronteira agropecuária brasileira, onde está inserida 46 unidades de conservação ambiental, 36 terras indígenas e 781 assentamentos de reforma agrária e áreas quilombolas.   Quem são os maiores beneficiados com o projeto Matopiba China, Arábia Saudita, índia e Emirados Árabes são os interessados em investir, uma vez que já decidiram parar de produzir grãos por causa da escassez de água em seus territórios.    Consequências do Matopiba Grilagem de Terras Aumentos dos conflitos e da violência no campo Diminuição do volume de agua dos lençóis freáticos e dos rios Impactos no modo de vida das comunidades tradicionais Destruição dos assentamentos e da agricultura familiar Aumento do desmatamento Envenenamento das águas e impactos na saúde pelo uso intensivo dos agrotóxicos



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