Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária completa 15 anos

Resultados e conquistas alcançados pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) ao longo dos seus 15 anos de existência foram lembrados em evento realizado, nesta quinta-feira (18)

Escrito por: ASCOM MDA • Publicado em: 19/04/2013 - 12:57 Escrito por: ASCOM MDA Publicado em: 19/04/2013 - 12:57

 

Resultados e conquistas alcançados pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) ao longo dos seus 15 anos de existência foram lembrados em evento realizado, nesta quinta-feira (18), em Brasília. O encontro, que reuniu cerca de 100 pessoas, foi realizado no auditório da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Foto: David Alves/MDAFoto: David Alves/MDA

Criado em 1998 pelo Incra, autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Pronera oferece cursos que vão desde a educação básica (alfabetização e ensinos fundamental e médio), técnicos profissionalizantes de nível médio, até cursos superiores e de especialização.

“Estamos aqui para celebrar os frutos de uma caminhada de 15 anos. O Pronera é produto da luta do povo do nosso País. Somos gratos àquelas pessoas que estão nos movimentos sociais, dentro da administração pública federal, dentro das nossas universidades parceiras e que construíram essa trajetória vitoriosa”, disse o ministro do MDA, Pepe Vargas, aos participantes do evento.

O presidente do Incra referendou a fala do ministro e apontou o Pronera como resultado da persistência dos trabalhadores do campo e dos movimentos sociais. “Isso ocorre porque são políticas que desafiam estruturas, consecuções, valores e princípios que são de natureza excludente”, enfatizou Carlos Guedes.

Desafios


Na avaliação de Guedes, o futuro da educação no campo está focado, atualmente, em três desafios: na continuidade e no aprofundamento das ações do Pronera; no fortalecimento do programa Residência Agrária; e na integração do conhecimento e do saber do Pronera - articulado com experiências de qualificação profissional do Governo Federal, em especial do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Um dos representantes de movimentos sociais presentes na solenidade foi João Pedro Stédile, um dos fundadores e membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para ele, o Pronera é resultado da união e dos esforços de professores universitários comprometidos com os interesses populares, de serviços públicos do MDA e do Incra, e de movimentos populares. “Aliás, qualquer mudança na nossa sociedade não ocorrerá se não construirmos uma aliança entre esses três agentes”, ressaltou Stédile.

“O Pronera é uma vitória da classe camponesa e do povo brasileiro, embora ainda muito ainda precise ser feito em termos de uma política de educação adequada para o trabalhador do campo”, observou Stédile, que considera o educador Paulo Freire o verdadeiro patrono do Pronera. “Foi ele que nos ajudou a começar o primeiro programa de alfabetização no assentamento de Ulhanegra”, lembrou o líder do MST.

Participantes
Também fez parte da mesa coordenadora da comemoração do Pronera, a representante da Universidade de Brasília (UnB) e integrante da Comissão Pedagógica Nacional do Pronera, Mônica Molina; o secretário de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), José Wilson Gonçalves; o coordenador da Frente Parlamentar de Educação no Campo, do Congresso Nacional, deputado Padre João; e a coordenadora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-Brasil), Elisângela Araújo. 

Título: Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária completa 15 anos, Conteúdo:   Resultados e conquistas alcançados pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) ao longo dos seus 15 anos de existência foram lembrados em evento realizado, nesta quinta-feira (18), em Brasília. O encontro, que reuniu cerca de 100 pessoas, foi realizado no auditório da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Criado em 1998 pelo Incra, autarquia ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Pronera oferece cursos que vão desde a educação básica (alfabetização e ensinos fundamental e médio), técnicos profissionalizantes de nível médio, até cursos superiores e de especialização. “Estamos aqui para celebrar os frutos de uma caminhada de 15 anos. O Pronera é produto da luta do povo do nosso País. Somos gratos àquelas pessoas que estão nos movimentos sociais, dentro da administração pública federal, dentro das nossas universidades parceiras e que construíram essa trajetória vitoriosa”, disse o ministro do MDA, Pepe Vargas, aos participantes do evento. O presidente do Incra referendou a fala do ministro e apontou o Pronera como resultado da persistência dos trabalhadores do campo e dos movimentos sociais. “Isso ocorre porque são políticas que desafiam estruturas, consecuções, valores e princípios que são de natureza excludente”, enfatizou Carlos Guedes. Desafios Na avaliação de Guedes, o futuro da educação no campo está focado, atualmente, em três desafios: na continuidade e no aprofundamento das ações do Pronera; no fortalecimento do programa Residência Agrária; e na integração do conhecimento e do saber do Pronera - articulado com experiências de qualificação profissional do Governo Federal, em especial do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Um dos representantes de movimentos sociais presentes na solenidade foi João Pedro Stédile, um dos fundadores e membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para ele, o Pronera é resultado da união e dos esforços de professores universitários comprometidos com os interesses populares, de serviços públicos do MDA e do Incra, e de movimentos populares. “Aliás, qualquer mudança na nossa sociedade não ocorrerá se não construirmos uma aliança entre esses três agentes”, ressaltou Stédile. “O Pronera é uma vitória da classe camponesa e do povo brasileiro, embora ainda muito ainda precise ser feito em termos de uma política de educação adequada para o trabalhador do campo”, observou Stédile, que considera o educador Paulo Freire o verdadeiro patrono do Pronera. “Foi ele que nos ajudou a começar o primeiro programa de alfabetização no assentamento de Ulhanegra”, lembrou o líder do MST. Participantes Também fez parte da mesa coordenadora da comemoração do Pronera, a representante da Universidade de Brasília (UnB) e integrante da Comissão Pedagógica Nacional do Pronera, Mônica Molina; o secretário de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), José Wilson Gonçalves; o coordenador da Frente Parlamentar de Educação no Campo, do Congresso Nacional, deputado Padre João; e a coordenadora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-Brasil), Elisângela Araújo. 



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