O café de menor custo do Brasil é produzido por agricultores familiares

Escrito por: Ascom Secretaria do Desenvolvimento Rural • Publicado em: 21/07/2016 - 15:20 Escrito por: Ascom Secretaria do Desenvolvimento Rural Publicado em: 21/07/2016 - 15:20
É no município de Caconde (SP) onde os agricultores familiares conseguem colher o café com menor custo de produção do país. O produto chega a apresentar uma diferença de R$ 83 por saca em relação a outros custos no restante do Brasil. O resultado só é possível devido a novas técnicas de plantação e a utilização de mão de obra familiar.
 
O dado é resultado de uma pesquisa realizada pela Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) junto a Universidade Federal de Lavras (Ufla) pela Agência de Inovação do Café em pequenas lavouras do grão de estados do Sul e Sudeste. Os pesquisadores visitaram 13 municípios, desses, Caconde é o que tem o menor custo de produção por saca de 60 quilos, R$ 290. Sendo que o custo médio no país é de R$ 373. 
 
De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Caconde, Ademar Pereira, existem     2.145 pequenas propriedades no município. “O parcelamento de solo aqui foi muito grande. Lá atrás, com a crise do café, as grandes fazendas se dividiram muito e, hoje, praticamente todo o município é de agricultura familiar voltada para o cultivo do café”, explica.
 
Uma técnica que os cafeicultores do município utilizam para melhorar os custos da produção é plantar o dobro de mudas por hectare. Suas práticas de cultivo têm melhorado graças ao atendimento da Assistência Técnica e Extensão Rural contratada pelas chamadas públicas da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário. “Eles estão experimentando o cultivo adensado, a produtividade por hectare chega a 50 sacas. Assim eles gastam, praticamente, a mesma quantia e colhem o dobro de café”, afirma Ademar. Em 2015, a média nacional de produção de café foi de 22 sacas. O agricultor de Caconde atualmente colhe mais do que o dobro ao produzir 50 sacas. 
 
A utilização de máquinas e implementos agrícolas adquiridos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf) também tem ajudado no baixo custo e no melhoramento da produção dos cafeicultores de Caconde. Segundo Ademar, os agricultores da região têm investido em equipamentos como a colhedeira portátil, o triciclo para secar o café e o soprador, que substitui a peneira e chega a fazer o trabalho de um dia inteiro em apenas 15 minutos. “O Pronaf, com suas taxas de juros reduzidas e 10 anos para pagar, foi, sem dúvida nenhuma, algo transformador para os agricultores de Caconde. O que eles pensavam em fazer no futuro, estão fazendo agora, sem medo”, ressalta ele, sobre a segurança financeira propiciada pelo Pronaf.
 
Para o presidente do sindicato, o sucesso na produção e a redução do custo se dão devido a um conjunto de fatores. “Os agricultores de Caconde são receptivos àquilo de novo que está sendo apresentado. Eles não são resistentes às novas tecnologias e está disposto a investir em novas técnicas e máquinas”, destaca.
 
Tássia Navarro / Ascom Secretaria do Desenvolvimento Rural
Título: O café de menor custo do Brasil é produzido por agricultores familiares, Conteúdo: É no município de Caconde (SP) onde os agricultores familiares conseguem colher o café com menor custo de produção do país. O produto chega a apresentar uma diferença de R$ 83 por saca em relação a outros custos no restante do Brasil. O resultado só é possível devido a novas técnicas de plantação e a utilização de mão de obra familiar.   O dado é resultado de uma pesquisa realizada pela Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) junto a Universidade Federal de Lavras (Ufla) pela Agência de Inovação do Café em pequenas lavouras do grão de estados do Sul e Sudeste. Os pesquisadores visitaram 13 municípios, desses, Caconde é o que tem o menor custo de produção por saca de 60 quilos, R$ 290. Sendo que o custo médio no país é de R$ 373.    De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Caconde, Ademar Pereira, existem     2.145 pequenas propriedades no município. “O parcelamento de solo aqui foi muito grande. Lá atrás, com a crise do café, as grandes fazendas se dividiram muito e, hoje, praticamente todo o município é de agricultura familiar voltada para o cultivo do café”, explica.   Uma técnica que os cafeicultores do município utilizam para melhorar os custos da produção é plantar o dobro de mudas por hectare. Suas práticas de cultivo têm melhorado graças ao atendimento da Assistência Técnica e Extensão Rural contratada pelas chamadas públicas da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário. “Eles estão experimentando o cultivo adensado, a produtividade por hectare chega a 50 sacas. Assim eles gastam, praticamente, a mesma quantia e colhem o dobro de café”, afirma Ademar. Em 2015, a média nacional de produção de café foi de 22 sacas. O agricultor de Caconde atualmente colhe mais do que o dobro ao produzir 50 sacas.    A utilização de máquinas e implementos agrícolas adquiridos por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf) também tem ajudado no baixo custo e no melhoramento da produção dos cafeicultores de Caconde. Segundo Ademar, os agricultores da região têm investido em equipamentos como a colhedeira portátil, o triciclo para secar o café e o soprador, que substitui a peneira e chega a fazer o trabalho de um dia inteiro em apenas 15 minutos. “O Pronaf, com suas taxas de juros reduzidas e 10 anos para pagar, foi, sem dúvida nenhuma, algo transformador para os agricultores de Caconde. O que eles pensavam em fazer no futuro, estão fazendo agora, sem medo”, ressalta ele, sobre a segurança financeira propiciada pelo Pronaf.   Para o presidente do sindicato, o sucesso na produção e a redução do custo se dão devido a um conjunto de fatores. “Os agricultores de Caconde são receptivos àquilo de novo que está sendo apresentado. Eles não são resistentes às novas tecnologias e está disposto a investir em novas técnicas e máquinas”, destaca.   Tássia Navarro / Ascom Secretaria do Desenvolvimento Rural



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