Mais propriedades visitadas no Rio Grande do Sul.

Conheça a história da Família Deohn, que também mudou de vida através do Crédito Fundiário e de outras políticas públicas.

Escrito por: FETRAF/BRASIL ( Maria Clara Godê ) • Publicado em: 06/10/2015 - 16:26 Escrito por: FETRAF/BRASIL ( Maria Clara Godê ) Publicado em: 06/10/2015 - 16:26

A Família Deonh em frente a casa financiada pelo MCMV RuralA Família Deonh em frente a casa financiada pelo MCMV Rural

 

Em sua estadia pelo Rio Grande do Sul, a FETRAF/BRASIL visitou Liberato Salzano, uma cidade no Município de Sarandi, com aproximadamente sete mil habitantes. Um lugar que esconde verdadeiras belezas naturais. Em meio a tanta natureza, podemos encontrar histórias de pessoas que não tinham nada e hoje são donas do próprio negócio. Assim aconteceu com Bruno e Vânia Deonh, dois agricultores familiares que não tinham terra e nem uma casa digna para viver.

Na propriedade da família Deonh, descobrimos como tudo começou.

Vânia procurou por vários sindicatos em Constantina, por diversas vezes, para ouvir que era impossível enquadrá-la no crédito fundiário.

Mas ela nunca desistiu, e todos os dias, procurava as soluções para ser inserida nessa politica pública.

Foi quando seus tios, que eram proprietários de uma pequena terra, decidiram “tentar a sorte” na Cidade Grande. Vânia e Bruno, depois de muitas tentativas frustradas, conseguiram comprar a terra dos tios através do crédito fundiário. A partir daí, a família veria diante deles, os sonhos serem realizados.

Depois da aquisição da terra, vieram as primeiras produções. Laranja, amora, leite e uma horta bem sortida para subsistência da família.

Tudo caminhando para que essa família combatesse a pobreza rural e pudesse viver de forma autônoma através da geração das novas rendas.

Trator financiado pelo PRONAF ATrator financiado pelo PRONAF A

O mais interessante, foi que através do crédito fundiário, a família Deohn foi inserida em várias outras politicas públicas como o PRONAF A e o programa Minha Casa, Minha Vida Rural. Antes moravam em um barraco de madeira e hoje moram em uma casa linda, espaçosa e bem confortável.

“Sempre soube que teria a minha casa, por isso economizei anos para decorá-la e mobilhá-la da forma como sempre quis. Hoje moro dentro do meu sonho".

 

Vânia diz isso por que em meio a tanto verde, é possível identificar sua casa de longe, colorida, com um lindo jardim na varanda.Hoje, a realidade do casal e do filho Mateus Deonh, é outra. Recebem assistência técnica para investir cada vez mais na propriedade. Com o passar dos anos, já compraram mais terras, mais vacas, expandiram o pomar e investiram em uma agroindústria de açúcar mascavo.

 

As políticas do Governo Federal funcionaram tanto nessa propriedade, que ela serviu como modelo em um dia de campo para receber outros agricultores familiares.

Dia de Campo na propriedade. Na ocasião, outros agricultores conheceram a casa, o pasto e a horta da família DeohnDia de Campo na propriedade. Na ocasião, outros agricultores conheceram a casa, o pasto e a horta da família Deohn

 

 

Horta da Família DeohnHorta da Família Deohn

 

 

 

A atividade foi organizada pelo sindicato da FETRAF/RS em Costantina e pela EMATER.

Gelson Polaquini, técnico responsável pelo PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário) no Estado do Rio Grande do Sul esteve presente neste dia de campo para explicar como o programa funciona.

Gelson Polaquini, técnico do PNCF no Estado do Rio Grande do SulGelson Polaquini, técnico do PNCF no Estado do Rio Grande do SulJardim da Família DeohnJardim da Família Deohn

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“São politicas iguais, com convênios e nomes diferentes, mas exercem a mesma função.Existe um convênio firmado entre a FETRAF/BRASIL e a Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA, para que PNCF traga melhorias ao meio rural, assim como fez para a família Deohn. Com esta ação a Federação reafirma a importância da política de Crédito Fundiário como instrumento de combate a pobreza, de sucessão e de consolidação da agricultura familiar”. Concluiu o Técnico.

 

 

Vista de parte da Propriedade da Família DeohnVista de parte da Propriedade da Família Deohn

 

 

PNCF NO RIO GRANDE DO SUL

O fato do Rio Grande do Sul trabalhar com o programa desde sua criação qualifica o PNCF no estado. Com isso acompanha suas melhorias no decorrer dos anos. Isso sem dúvida  potencializa o Estado na questão da construção e desenvolvimento do programa.

O Rio grande do Sul é uma referência. É um dos estados que mais contrata propostas do crédito fundiário e que proporciona beneficiários ao programa. São mais de 10 mil propostas cadastradas no estado. Sempre houve demanda e consecutivamente, muitos beneficiários. O crédito fundiário vem sendo trabalhado no Sul desde o ano de 2003. Um estado que participa dos aprimoramentos do programa e que trabalha em conjunto com as entidades parceiras para trazer desburocratização ao programa.

 

Agricultores Familiares aguardam em frente a nova casa da Família Deohn o dia de campo começar.Agricultores Familiares aguardam em frente a nova casa da Família Deohn o dia de campo começar.

 

 

Fotos: Maria Clara Godê

Título: Mais propriedades visitadas no Rio Grande do Sul., Conteúdo:   Em sua estadia pelo Rio Grande do Sul, a FETRAF/BRASIL visitou Liberato Salzano, uma cidade no Município de Sarandi, com aproximadamente sete mil habitantes. Um lugar que esconde verdadeiras belezas naturais. Em meio a tanta natureza, podemos encontrar histórias de pessoas que não tinham nada e hoje são donas do próprio negócio. Assim aconteceu com Bruno e Vânia Deonh, dois agricultores familiares que não tinham terra e nem uma casa digna para viver. Na propriedade da família Deonh, descobrimos como tudo começou. Vânia procurou por vários sindicatos em Constantina, por diversas vezes, para ouvir que era impossível enquadrá-la no crédito fundiário. Mas ela nunca desistiu, e todos os dias, procurava as soluções para ser inserida nessa politica pública. Foi quando seus tios, que eram proprietários de uma pequena terra, decidiram “tentar a sorte” na Cidade Grande. Vânia e Bruno, depois de muitas tentativas frustradas, conseguiram comprar a terra dos tios através do crédito fundiário. A partir daí, a família veria diante deles, os sonhos serem realizados. Depois da aquisição da terra, vieram as primeiras produções. Laranja, amora, leite e uma horta bem sortida para subsistência da família. Tudo caminhando para que essa família combatesse a pobreza rural e pudesse viver de forma autônoma através da geração das novas rendas. O mais interessante, foi que através do crédito fundiário, a família Deohn foi inserida em várias outras politicas públicas como o PRONAF A e o programa Minha Casa, Minha Vida Rural. Antes moravam em um barraco de madeira e hoje moram em uma casa linda, espaçosa e bem confortável. “Sempre soube que teria a minha casa, por isso economizei anos para decorá-la e mobilhá-la da forma como sempre quis. Hoje moro dentro do meu sonho".   Vânia diz isso por que em meio a tanto verde, é possível identificar sua casa de longe, colorida, com um lindo jardim na varanda.Hoje, a realidade do casal e do filho Mateus Deonh, é outra. Recebem assistência técnica para investir cada vez mais na propriedade. Com o passar dos anos, já compraram mais terras, mais vacas, expandiram o pomar e investiram em uma agroindústria de açúcar mascavo.   As políticas do Governo Federal funcionaram tanto nessa propriedade, que ela serviu como modelo em um dia de campo para receber outros agricultores familiares.           A atividade foi organizada pelo sindicato da FETRAF/RS em Costantina e pela EMATER. Gelson Polaquini, técnico responsável pelo PNCF (Programa Nacional de Crédito Fundiário) no Estado do Rio Grande do Sul esteve presente neste dia de campo para explicar como o programa funciona.                             “São politicas iguais, com convênios e nomes diferentes, mas exercem a mesma função.Existe um convênio firmado entre a FETRAF/BRASIL e a Secretaria de Reordenamento Agrário do MDA, para que PNCF traga melhorias ao meio rural, assim como fez para a família Deohn. Com esta ação a Federação reafirma a importância da política de Crédito Fundiário como instrumento de combate a pobreza, de sucessão e de consolidação da agricultura familiar”. Concluiu o Técnico.         PNCF NO RIO GRANDE DO SUL O fato do Rio Grande do Sul trabalhar com o programa desde sua criação qualifica o PNCF no estado. Com isso acompanha suas melhorias no decorrer dos anos. Isso sem dúvida  potencializa o Estado na questão da construção e desenvolvimento do programa. O Rio grande do Sul é uma referência. É um dos estados que mais contrata propostas do crédito fundiário e que proporciona beneficiários ao programa. São mais de 10 mil propostas cadastradas no estado. Sempre houve demanda e consecutivamente, muitos beneficiários. O crédito fundiário vem sendo trabalhado no Sul desde o ano de 2003. Um estado que participa dos aprimoramentos do programa e que trabalha em conjunto com as entidades parceiras para trazer desburocratização ao programa.       Fotos: Maria Clara Godê



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