Fetraf avalia que Jornada de Lutas foi positiva para mostrar que entidades não aceitarão retrocessos

Foram três dias de intensa ações desde ocupações e marchas em todo o Brasil pelo avanço das políticas agrárias

Escrito por: Assessoria de Comunicação da Fetraf Brasil - Patrícia Costa • Publicado em: 08/09/2016 - 13:32 Escrito por: Assessoria de Comunicação da Fetraf Brasil - Patrícia Costa Publicado em: 08/09/2016 - 13:32
A Jornada Unitária dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas foi de intensa luta na defesa dos direitos conquistados e reivindicações de avanço nas políticas agrárias. Durante três dias os movimentos do campo realizaram ocupações e marchas em 13 estados e no Distrito Federal.
 
 
As principais reivindicações tratam:
- A defesa da Soberania; para barrar definitivamente qualquer medida que coloque em risco a soberania territorial do nosso país, pois o governo federal pretende aprovar leis que flexibilizam completamente a venda de terras brasileiras para estrangeiros, a exemplo do Projeto de Lei 4059/2012 que tramita em regime de urgência;
- Defesa do MDA forte para concretizar a reforma agrária e fortalecer as políticas para a Agricultura Familiar e Camponesa;
- Assentamento imediato das famílias acampadas, com desapropriação dos latifúndios e das terras que não cumprem a função socioambiental;
- Demarcação de terras indígenas e quilombolas;
- Contra o Bloqueio da Reforma Agrária; 
- A liberação de recursos suficientes e a revisão das normas restritivas, assegurando a regularização do acesso dos trabalhadores e trabalhadoras, especialmente, ao PRONERA, ATES, Terra forte, PAA, PNAE e Programa Minha Casa Minha Vida;
- Contra a Reforma da Previdência;
- Contra o retrocesso de direitos para as mulheres;
- Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais;
- Pelo direito à alimentação saudável;
 
 
“Foi positivo mostrarmos ao governo nossas demandas e a importância dos movimentos enquanto entidades representativas da sociedade, que lutam pelos avanços sociais. Como resultado, tivemos várias audiências com o debate de assuntos emergenciais como a reforma agrária, o crédito e a recriação do MDA como ministério centralizador e coordenador das políticas para agricultura familiar e do campo”, destaca Lázaro Bento, coordenador de gestão e finanças da Fertaf Brasil. 
 
O último dia de jornada culminou com o Grito dos Excluídos, que acontece sempre no dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil. Cerca de 10 mil pessoas participaram do ato em Brasília, sendo que a manifestação ocorreu em todo o país. 
 
 
“A jornada foi a demonstração, clara, de que não iremos aceitar nenhum retrocesso e nenhum direito a menos. Enquanto organizações, fizemos nossa parte em abrirmos a possibilidade de dialogar e negociar, porém até o momento o governo não demonstra intensão de fortalecimento da agricultura familiar e camponesa, como também da reforma agrária. Isso, remete a necessidade para os próximos dias de continuarmos mobilizados, firmes, e imbuídos de muita garra e determinação, para que consigamos efetivamente pautar o governo e fazer com que nossas reivindicações sejam atendidas”, avaliou Marcos Rochinski, coordenador geral da Fetraf Brasil.
Título: Fetraf avalia que Jornada de Lutas foi positiva para mostrar que entidades não aceitarão retrocessos, Conteúdo: A Jornada Unitária dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas foi de intensa luta na defesa dos direitos conquistados e reivindicações de avanço nas políticas agrárias. Durante três dias os movimentos do campo realizaram ocupações e marchas em 13 estados e no Distrito Federal.     As principais reivindicações tratam: - A defesa da Soberania; para barrar definitivamente qualquer medida que coloque em risco a soberania territorial do nosso país, pois o governo federal pretende aprovar leis que flexibilizam completamente a venda de terras brasileiras para estrangeiros, a exemplo do Projeto de Lei 4059/2012 que tramita em regime de urgência; - Defesa do MDA forte para concretizar a reforma agrária e fortalecer as políticas para a Agricultura Familiar e Camponesa; - Assentamento imediato das famílias acampadas, com desapropriação dos latifúndios e das terras que não cumprem a função socioambiental; - Demarcação de terras indígenas e quilombolas; - Contra o Bloqueio da Reforma Agrária;  - A liberação de recursos suficientes e a revisão das normas restritivas, assegurando a regularização do acesso dos trabalhadores e trabalhadoras, especialmente, ao PRONERA, ATES, Terra forte, PAA, PNAE e Programa Minha Casa Minha Vida; - Contra a Reforma da Previdência; - Contra o retrocesso de direitos para as mulheres; - Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais; - Pelo direito à alimentação saudável;     “Foi positivo mostrarmos ao governo nossas demandas e a importância dos movimentos enquanto entidades representativas da sociedade, que lutam pelos avanços sociais. Como resultado, tivemos várias audiências com o debate de assuntos emergenciais como a reforma agrária, o crédito e a recriação do MDA como ministério centralizador e coordenador das políticas para agricultura familiar e do campo”, destaca Lázaro Bento, coordenador de gestão e finanças da Fertaf Brasil.    O último dia de jornada culminou com o Grito dos Excluídos, que acontece sempre no dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil. Cerca de 10 mil pessoas participaram do ato em Brasília, sendo que a manifestação ocorreu em todo o país.      “A jornada foi a demonstração, clara, de que não iremos aceitar nenhum retrocesso e nenhum direito a menos. Enquanto organizações, fizemos nossa parte em abrirmos a possibilidade de dialogar e negociar, porém até o momento o governo não demonstra intensão de fortalecimento da agricultura familiar e camponesa, como também da reforma agrária. Isso, remete a necessidade para os próximos dias de continuarmos mobilizados, firmes, e imbuídos de muita garra e determinação, para que consigamos efetivamente pautar o governo e fazer com que nossas reivindicações sejam atendidas”, avaliou Marcos Rochinski, coordenador geral da Fetraf Brasil.



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