Famílias acampadas no Pará ocupam áreas da Vale e reivindicam terra para reforma agrária

Fetraf Pará entidade que representa as famílias agricultoras familiares pede que Incra e Vale cumpram acordos feitos desde o ano passado

Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL • Publicado em: 08/05/2017 - 14:21 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL Publicado em: 08/05/2017 - 14:21

Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar da região do Pará ocuparam neste domingo as fazendas Ana Célia e Boa Viagem, localizadas na Vale S.A. no município de Curionópolis. Ao todo são 700 famílias acampadas que reivindicam há três anos a regularização das áreas para fim da reforma agrária.

A Fetraf PA, entidade que representa a agricultura familiar do estado, desde ano passado tem procurado negociar com a Vale e o Incra – órgão público responsável pela implementação da reforma agrária no país, com o objetivo de resolver os conflitos no campo e assentar as famílias.

Em janeiro, as lideranças da Fetraf PA, CONTRAF BRASIL e gestores do Incra e da Vale participaram de uma reunião onde ficou acordado que a Vale repassaria áreas para o INCRA, no intuito de fazer a reforma agrária e assentar as famílias da região.

De acordo com a direção da Vale, as áreas foram encaminhadas para o Incra em 30 dias. No entanto, o Incra até o dia de hoje não cumpriu com o acordo em dar respostas sobre a análise das áreas.

Diante disso, os acampados continuam com as reivindicações. Já ocuparam os trilhos e agora estão acampados nas fazendas, de forma pacífica para chamar atenção do problema da morosidade do Incra em liberar as áreas.

Enquanto isso, as famílias continuam sem receber nenhum tipo de assistência, vivendo em péssimas condições, além de não poder trabalhar na produção de alimentos.

“É inaceitável a condição de vida no campo hoje em dia. São famílias morrendo por defender o direito à terra e sobre isso o Governo não faz nada e não se mobiliza, como também não se compromete em cumprir com a lei da reforma agrária no país. Não vamos recuar e esmorecer! A luta será permanente pela reforma agrária enquanto tivermos famílias acampadas debaixo da lona”, pontua Viviane Oliveira, coordenadora da Fetraf Pará.

Título: Famílias acampadas no Pará ocupam áreas da Vale e reivindicam terra para reforma agrária, Conteúdo: Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar da região do Pará ocuparam neste domingo as fazendas Ana Célia e Boa Viagem, localizadas na Vale S.A. no município de Curionópolis. Ao todo são 700 famílias acampadas que reivindicam há três anos a regularização das áreas para fim da reforma agrária. A Fetraf PA, entidade que representa a agricultura familiar do estado, desde ano passado tem procurado negociar com a Vale e o Incra – órgão público responsável pela implementação da reforma agrária no país, com o objetivo de resolver os conflitos no campo e assentar as famílias. Em janeiro, as lideranças da Fetraf PA, CONTRAF BRASIL e gestores do Incra e da Vale participaram de uma reunião onde ficou acordado que a Vale repassaria áreas para o INCRA, no intuito de fazer a reforma agrária e assentar as famílias da região. De acordo com a direção da Vale, as áreas foram encaminhadas para o Incra em 30 dias. No entanto, o Incra até o dia de hoje não cumpriu com o acordo em dar respostas sobre a análise das áreas. Diante disso, os acampados continuam com as reivindicações. Já ocuparam os trilhos e agora estão acampados nas fazendas, de forma pacífica para chamar atenção do problema da morosidade do Incra em liberar as áreas. Enquanto isso, as famílias continuam sem receber nenhum tipo de assistência, vivendo em péssimas condições, além de não poder trabalhar na produção de alimentos. “É inaceitável a condição de vida no campo hoje em dia. São famílias morrendo por defender o direito à terra e sobre isso o Governo não faz nada e não se mobiliza, como também não se compromete em cumprir com a lei da reforma agrária no país. Não vamos recuar e esmorecer! A luta será permanente pela reforma agrária enquanto tivermos famílias acampadas debaixo da lona”, pontua Viviane Oliveira, coordenadora da Fetraf Pará.



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