Dia 29 de agosto, CUT irá às ruas contra o golpe

Fetraf vai participar do grande ato em defesa da democracia para dia 29 de agosto.

Escrito por: Fetraf com informações de Igor Carvalho - CUT • Publicado em: 19/08/2016 - 11:57 Escrito por: Fetraf com informações de Igor Carvalho - CUT Publicado em: 19/08/2016 - 11:57
Na manhã desta quinta-feira (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da Reunião da Direção Nacional da CUT, realizada na cidade de Guarulhos, no estado de São Paulo. Durante o encontro, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, confirmou o grande ato em defesa da democracia para dia 29 de agosto. Entre os movimentos presente, a Fetraf, entidade que representa os trabalhadores e trabalhadoras na agricultura familiar, reforçou o apoio a manifestação.
 
“O cenário que temos no Senado é diferente do cenário na Câmara. Em abril, a opinião pública apoiava o golpe. Hoje, houve um entendimento de que o golpe aprofundou a crise política e econômica no Brasil”, explicou Vagner Freitas. “Não vamos nos calar. Iremos tomar as ruas de Brasília dia 29 de agosto, exigindo que os senadores não votem pelo golpe”, finalizou o presidente da Central.
 
A convocatória foi reforçada pela vice-presidenta da CUT, Carmen Foro. “Aqui está quem cerrou fileiras nos últimos meses em defesa da democracia. O próximo período, companheiras e companheiros, será de guerra. Estou falando da guerra em defesa dos nossos direitos, que estão sendo atacados, e a guerra que será as eleições nos municípios.”
 
Mídia e a sanha do mercado internacional      
 
Durante a reunião, Lula criticou a cobertura que um setor da imprensa faz do julgamento do processo que corre no Senado e que pode corroborar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
 
“É inadmissível que a Dilma, presidenta da República, faça agendas pelo País e a imprensa ignore completamente. Eles estão deixando a Dilma anônima. Esse bloqueio é imposto pelos donos desses meios de comunicação, que são responsáveis pelo golpe. A internet  é a única possibilidade que a gente tem de furar a grande mídia”, afirmou Lula.
 
Para Lula, as medidas tomadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer provocaram problemas que não enfrentávamos “há muitos anos”. “Nós voltamos a ter reajuste salarial abaixo da inflação. Nós voltamos a ver sindicatos fazendo acordos para preservar emprego.”
 
Alvo do mercado internacional, a camada do Pré-Sal foi tema da fala do ex-presidente. “Qualquer governante que ache que precisa vender o patrimônio público para superar a crise, não sabe governar. Agora, eles [golpistas] querem entregar o Pré-Sal. Logo o Pré-Sal, que é a maior descoberta de reserva de petróleo no século XXI. Vejam, o que os EUA fizeram assim que descobrimos o Pré-Sal? Eles colocaram em funcionamento a 4º Frota da Marinha no Atlântico. Desde então, eles estão de olho no petróleo e ficaram muito contrariados quando aprovamos a partilha.”
 
Por fim, Lula lembrou as conquistas da classe trabalhadora durante os governos petistas e enviou um recado à burguesia. “O País elegeu um metalúrgico e uma mulher para a presidência. Nossas medidas começaram a incomodar a parte de cima da sociedade, já que os de baixo subiram um degrau. Nosso recado para as elites é que gostamos do andar de cima e vamos lutar para continuar no andar de cima”, finalizou o ex-presidente.
Título: Dia 29 de agosto, CUT irá às ruas contra o golpe, Conteúdo: Na manhã desta quinta-feira (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da Reunião da Direção Nacional da CUT, realizada na cidade de Guarulhos, no estado de São Paulo. Durante o encontro, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, confirmou o grande ato em defesa da democracia para dia 29 de agosto. Entre os movimentos presente, a Fetraf, entidade que representa os trabalhadores e trabalhadoras na agricultura familiar, reforçou o apoio a manifestação.   “O cenário que temos no Senado é diferente do cenário na Câmara. Em abril, a opinião pública apoiava o golpe. Hoje, houve um entendimento de que o golpe aprofundou a crise política e econômica no Brasil”, explicou Vagner Freitas. “Não vamos nos calar. Iremos tomar as ruas de Brasília dia 29 de agosto, exigindo que os senadores não votem pelo golpe”, finalizou o presidente da Central.   A convocatória foi reforçada pela vice-presidenta da CUT, Carmen Foro. “Aqui está quem cerrou fileiras nos últimos meses em defesa da democracia. O próximo período, companheiras e companheiros, será de guerra. Estou falando da guerra em defesa dos nossos direitos, que estão sendo atacados, e a guerra que será as eleições nos municípios.”   Mídia e a sanha do mercado internacional         Durante a reunião, Lula criticou a cobertura que um setor da imprensa faz do julgamento do processo que corre no Senado e que pode corroborar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).   “É inadmissível que a Dilma, presidenta da República, faça agendas pelo País e a imprensa ignore completamente. Eles estão deixando a Dilma anônima. Esse bloqueio é imposto pelos donos desses meios de comunicação, que são responsáveis pelo golpe. A internet  é a única possibilidade que a gente tem de furar a grande mídia”, afirmou Lula.   Para Lula, as medidas tomadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer provocaram problemas que não enfrentávamos “há muitos anos”. “Nós voltamos a ter reajuste salarial abaixo da inflação. Nós voltamos a ver sindicatos fazendo acordos para preservar emprego.”   Alvo do mercado internacional, a camada do Pré-Sal foi tema da fala do ex-presidente. “Qualquer governante que ache que precisa vender o patrimônio público para superar a crise, não sabe governar. Agora, eles [golpistas] querem entregar o Pré-Sal. Logo o Pré-Sal, que é a maior descoberta de reserva de petróleo no século XXI. Vejam, o que os EUA fizeram assim que descobrimos o Pré-Sal? Eles colocaram em funcionamento a 4º Frota da Marinha no Atlântico. Desde então, eles estão de olho no petróleo e ficaram muito contrariados quando aprovamos a partilha.”   Por fim, Lula lembrou as conquistas da classe trabalhadora durante os governos petistas e enviou um recado à burguesia. “O País elegeu um metalúrgico e uma mulher para a presidência. Nossas medidas começaram a incomodar a parte de cima da sociedade, já que os de baixo subiram um degrau. Nosso recado para as elites é que gostamos do andar de cima e vamos lutar para continuar no andar de cima”, finalizou o ex-presidente.



Informativo CONTRAF-BRASIL

Cadastre-se e receba periodicamente
nossos boletins informativos.