Coordenadora da CONTRAF BRASIL fala da importância da Agricultura Familiar no FMS 2018

Coordenadora da Contraf Brasil destaca importância da Agricultura Familiar como modelo sustentável de produção de alimentos

Escrito por: Assessoria de Comunicação Patrícia Costa • Publicado em: 14/03/2018 - 10:31 • Última modificação: 14/03/2018 - 10:42 Escrito por: Assessoria de Comunicação Patrícia Costa Publicado em: 14/03/2018 - 10:31 Última modificação: 14/03/2018 - 10:42

Patrícia Costa Mesa na Tenda Mundo do Trabalho da CUT

No primeiro dia do Fórum Social Mundial de 2018, que acontece na UFBA em Salvador, a coordenadora de formação da CONTRAF BRASIL e diretora executiva da CUT Nacional Elisângela Araújo, participou da mesa temática Agricultura Familiar e fixação no Campo, na Tenda Futuro do Trabalho da CUT, trazendo as reflexões sobre o conjunto de políticas públicas que fizeram do campo o melhor lugar para se viver.

Para a diretora,  falar em permanecer no campo, quando é o melhor lugar para se viver, daqueles que já vivem nele, como também para quem busca oportunidade de renda e trabalho, é falar de qual contexto social e político que estamos e que tipo de perspectiva queremos dentro da diversidade agrária que existe no nosso país. “Nós da agricultura familiar, somos aqueles que estamos perto das comunidades com o modelo de produção sustentável e saudável. E nossa luta dos movimentos sociais, das centrais sindicais sempre foi pautada nesta linha de um Brasil com desenvolvimento solidário, melhor distribuição de renda e oportunidade para todos”.

Com cerca de 700 famílias agricultoras familiares na Bahia, o estado está entre os maiores em números de trabalhadores no campo. A agricultora familiar Elaine de Jesus, falou da sua experiência na produção de mandioca. “ Com o acesso a tecnologia consegui aumentar para 40 toneladas a minha produção, além de diversificar com outras culturas. Antes não olhava para agricultura familiar como empreendimento, mas graças a cooperativa aprendemos a administrar o negócio e transformamos nossa realidade. Agora tenho minha casa, meu carro e não quero sair da zona rural, quero cada vez mais adquirir conhecimento e poder aumentar minha produtividade”, conta a agricultora. 

Participaram da mesa, o  mediador Osvaldo da Paz, do SINPAF de Cruz das Almas e os ministrantes Elaine de Jesus dos Santos, da COOPATAM; Jerônimo Rodriguez, da SDR do Governo do Estado; Alberto Feiden, do SINPAF de Corumbá; Luiz Carlos Guilherme da Embrapa; Antônio Barbosa, do SINPAF Codevasf de Aracaju; e Carlos Hermínio, do SINPAF Coodevasf de Aracaju.

Na atividade os demais palestrantes abordaram sobre as políticas públicas para agricultura familiar e o desmonte do conjunto de programas após o golpe; da necessidade de um novo modelo de financiamento para atender as demandas do campo; da tecnologia como ferramenta de produção e de agregar valor aos alimentos. 

'Quem mais chegou perto do modelo de desenvolvimento sustentável com produção de alimentos saudáveis, de acesso à terra, como também de dar a visibilidade e valor a Agricultura Familiar foi no Governo Lula e Dilma. Nestes 13 anos conseguimos construir um conjunto de políticas públicas que possibilitou o avanço da Agricultura Familiar. Mas hoje com os desmontes voltamos a ser assombrados pela fome, desemprego e êxodo rural. Se não temos terra, não teremos nem aonde viver e nem como produzir alimentos”, avalia Elisângela referindo-se às políticas de reforma agrária do país. 

#FSM2018 #FórumSocialMundial  #MulheresNaLuta

 

Título: Coordenadora da CONTRAF BRASIL fala da importância da Agricultura Familiar no FMS 2018, Conteúdo: No primeiro dia do Fórum Social Mundial de 2018, que acontece na UFBA em Salvador, a coordenadora de formação da CONTRAF BRASIL e diretora executiva da CUT Nacional Elisângela Araújo, participou da mesa temática Agricultura Familiar e fixação no Campo, na Tenda Futuro do Trabalho da CUT, trazendo as reflexões sobre o conjunto de políticas públicas que fizeram do campo o melhor lugar para se viver. Para a diretora,  falar em permanecer no campo, quando é o melhor lugar para se viver, daqueles que já vivem nele, como também para quem busca oportunidade de renda e trabalho, é falar de qual contexto social e político que estamos e que tipo de perspectiva queremos dentro da diversidade agrária que existe no nosso país. “Nós da agricultura familiar, somos aqueles que estamos perto das comunidades com o modelo de produção sustentável e saudável. E nossa luta dos movimentos sociais, das centrais sindicais sempre foi pautada nesta linha de um Brasil com desenvolvimento solidário, melhor distribuição de renda e oportunidade para todos”. Com cerca de 700 famílias agricultoras familiares na Bahia, o estado está entre os maiores em números de trabalhadores no campo. A agricultora familiar Elaine de Jesus, falou da sua experiência na produção de mandioca. “ Com o acesso a tecnologia consegui aumentar para 40 toneladas a minha produção, além de diversificar com outras culturas. Antes não olhava para agricultura familiar como empreendimento, mas graças a cooperativa aprendemos a administrar o negócio e transformamos nossa realidade. Agora tenho minha casa, meu carro e não quero sair da zona rural, quero cada vez mais adquirir conhecimento e poder aumentar minha produtividade”, conta a agricultora.  Participaram da mesa, o  mediador Osvaldo da Paz, do SINPAF de Cruz das Almas e os ministrantes Elaine de Jesus dos Santos, da COOPATAM; Jerônimo Rodriguez, da SDR do Governo do Estado; Alberto Feiden, do SINPAF de Corumbá; Luiz Carlos Guilherme da Embrapa; Antônio Barbosa, do SINPAF Codevasf de Aracaju; e Carlos Hermínio, do SINPAF Coodevasf de Aracaju. Na atividade os demais palestrantes abordaram sobre as políticas públicas para agricultura familiar e o desmonte do conjunto de programas após o golpe; da necessidade de um novo modelo de financiamento para atender as demandas do campo; da tecnologia como ferramenta de produção e de agregar valor aos alimentos.  Quem mais chegou perto do modelo de desenvolvimento sustentável com produção de alimentos saudáveis, de acesso à terra, como também de dar a visibilidade e valor a Agricultura Familiar foi no Governo Lula e Dilma. Nestes 13 anos conseguimos construir um conjunto de políticas públicas que possibilitou o avanço da Agricultura Familiar. Mas hoje com os desmontes voltamos a ser assombrados pela fome, desemprego e êxodo rural. Se não temos terra, não teremos nem aonde viver e nem como produzir alimentos”, avalia Elisângela referindo-se às políticas de reforma agrária do país.  #FSM2018 #FórumSocialMundial  #MulheresNaLuta  



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