Agricultores familiares vão unificar forças contra injustiças na política e suas medidas arbitrárias

A mensagem é de alerta devido aos últimos acontecimentos no cenário do Congresso e de decisões acomunadas da justiça com a bancada da direita conservadora no parlamento.

Escrito por: Patrícia Costa - Assessoria de Comunicação da Fetraf Brasil • Publicado em: 08/07/2016 - 12:51 Escrito por: Patrícia Costa - Assessoria de Comunicação da Fetraf Brasil Publicado em: 08/07/2016 - 12:51

Trabalhadores e Trabalhadoras da agricultura familiar devem ficar atentos ao andamento da conjuntura política que o país vive. A mensagem é de alerta devido aos últimos acontecimentos no cenário do Congresso e de decisões acomunadas da justiça com a bancada da direita conservadora no parlamento.

Ontem, 07 de julho, o mundo acompanhou a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados. Para o coordenador geral da Fetraf, Marcos Rochinski, é preciso estar vigilante para que este processo não faça parte de um grande acórdão da bancada aristocrata.

“Essa decisão já veio tarde, porque se olharmos para a ética ele jamais poderia ter assumido a presidência da Câmara dos Deputados e muito menos ter conduzido o processo de impeachment”, comenta Rochinski, que diz “ por trás disso, pode existir a intensão de Cunha aliado com Michel Temer na tentativa de se salvar dos crimes do qual é acusado”.

Ainda, esta semana outra notícia que chama atenção dos movimentos sociais foi a sentença da justiça federal em Marabá, no Pará, criminalizando os movimentos sociais de reforma agrária nos processos de distribuição de terras.

“É inaceitável esse processo de desconstrução da identidade dos movimentos. A justiça claramente está servindo aos interesses do agronegócio e da grande direita instalada no governo. Questionar a idoneidade e a implementação agrária, colocando-a como se o problema fosse da conduta dos movimentos sociais. Querem destruir e pôr em xeque a importância social e economia que a reforma agrária tem para o país”, explica Marcos.

Coordenadores e lideranças da Fetraf reforçam que é importante a categoria de todos os movimentos sociais que lutam em defesa da reforma agrária estarem atentos a medidas como estas, que atacam a categoria. “Vamos continuar mobilizados e fortalecer as bases, inclusive agora para o dia 25 estarmos unificados contra estas ofensas como a reforma da previdência. Nas ruas iremos sair na defesa da reforma agrária e direitos adquiridos pelos agricultores e agricultora familiares”.

Escute e baixe o áudio AQUI

Título: Agricultores familiares vão unificar forças contra injustiças na política e suas medidas arbitrárias, Conteúdo: Trabalhadores e Trabalhadoras da agricultura familiar devem ficar atentos ao andamento da conjuntura política que o país vive. A mensagem é de alerta devido aos últimos acontecimentos no cenário do Congresso e de decisões acomunadas da justiça com a bancada da direita conservadora no parlamento. Ontem, 07 de julho, o mundo acompanhou a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados. Para o coordenador geral da Fetraf, Marcos Rochinski, é preciso estar vigilante para que este processo não faça parte de um grande acórdão da bancada aristocrata. “Essa decisão já veio tarde, porque se olharmos para a ética ele jamais poderia ter assumido a presidência da Câmara dos Deputados e muito menos ter conduzido o processo de impeachment”, comenta Rochinski, que diz “ por trás disso, pode existir a intensão de Cunha aliado com Michel Temer na tentativa de se salvar dos crimes do qual é acusado”. Ainda, esta semana outra notícia que chama atenção dos movimentos sociais foi a sentença da justiça federal em Marabá, no Pará, criminalizando os movimentos sociais de reforma agrária nos processos de distribuição de terras. “É inaceitável esse processo de desconstrução da identidade dos movimentos. A justiça claramente está servindo aos interesses do agronegócio e da grande direita instalada no governo. Questionar a idoneidade e a implementação agrária, colocando-a como se o problema fosse da conduta dos movimentos sociais. Querem destruir e pôr em xeque a importância social e economia que a reforma agrária tem para o país”, explica Marcos. Coordenadores e lideranças da Fetraf reforçam que é importante a categoria de todos os movimentos sociais que lutam em defesa da reforma agrária estarem atentos a medidas como estas, que atacam a categoria. “Vamos continuar mobilizados e fortalecer as bases, inclusive agora para o dia 25 estarmos unificados contra estas ofensas como a reforma da previdência. Nas ruas iremos sair na defesa da reforma agrária e direitos adquiridos pelos agricultores e agricultora familiares”. Escute e baixe o áudio AQUI



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