Agricultores Familiares usam sistema agrofloresta e se destacam em produção saudável

O projeto do sistema agrofloresta, de iniciativa da Fundação do Banco do Brasil e executado pelo Instituto Transformar da Rede Bartô, chegou para 14 chácaras do assentamento 15 de agosto, em Brasília.

Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa • Publicado em: 17/10/2016 - 08:00 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL - Patrícia Costa Publicado em: 17/10/2016 - 08:00

Há uns 26km do plano piloto de Brasília é de onde sai parte dos alimentos mais saudáveis da região. As famílias plantam utilizando o sistema agrofloresta, cujo objetivo é produzir com sustentabilidade e reconstrução do meio ambiente.

O projeto do sistema agrofloresta, de iniciativa da Fundação do Banco do Brasil e executado pelo Instituto Transformar da Rede Bartô, chegou para 14 chácaras do assentamento 15 de agosto, cada família implantou o modelo em uma área de 20 x 20. Além desse sistema, 17 das 32 famílias, do assentamento 15 de agosto, também produzem com a cultura orgânica. Tá aí o segredo dos alimentos saudáveis, que já abastecem as feiras e comércio da região.

Para quem chega no assentamento, não é difícil perceber que proteger a natureza é lei, pois a terra, a água, as plantas e o ar, são os protagonistas que roubam a cena do lugar. Tudo é muito verde, na terra tem de tudo um pouco, mandioca, chuchu, berinjela, cheiro verde, pimentão, alface, batata doce, cenoura, maça, banana, maracujá, mamão, e todo alimento nutritivo que está no cardápio do nosso dia a dia.

As famílias são conscientes que o bom agricultor é aquele que protege seu solo, sua água e reconstrói sua área com o sistema agrofloresta, que garante a produção com sustentabilidade.

“ Uma das melhores maneiras de defender o meio ambiente é fazendo agrofloresta, porque além do agricultor ter a produção que irá ajudar na segurança alimentar da família, ele ainda terá o melhoramento do solo. Se a cada ano as famílias continuarem aumentando um pedacinho da sua área com o sistema agrofloresta com certeza ele vai ter solos muito férteis daqui a 3 anos”, diz Rafael Pizon Rueda, coordenador do projeto.

Na chácara de dona Elizete Guedes e Sr. João Baltazar já existe uma diversidade de cultura e com o sistema de agrofloresta essa policultura vai aumentar mais. A família escolheu a acerola, banana, graviola, mamão, café, entre outras plantações que não irão demorar a dar frutos e gerar renda.  

“A própria colheita já é um benefício e por meio desse sistema teremos a proteção do solo. É uma técnica de reflorestamento e vejo que de outra forma não há sustentabilidade. Eu também ainda vendo de porta em porta e aproveito para falar com as pessoas sobre a importância de produzir com sustentabilidade e protegendo o solo”, comenta a agricultora familiar.

Plantar com o sistema agrofloresta é um diferencial, segundo a engenheira agrônoma, Fernanda Maciel, que é a coordenadora de campo do projeto. “Nós conseguimos recuperar as áreas degradadas. Ao plantar utilizamos princípios básicos que é a estratificação do solo, o extrato das árvores, a sucessão das plantas e plantar sem esquecer de respeitar o bioma da região, tudo para harmonia e comunhão da natureza”, explica.

A produção das 32 famílias do assentamento 15 de agosto vão de ‘vento em polpa’ e atualmente eles comercializam também para os programas do governo como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição da Produção da Agricultura - PAPA/DF, que são políticas que incentivam a produção da agricultura familiar e ao menos tempo são econômicas para o país.

“Aqui possuímos três áreas de nascentes e dois córregos. Nosso foco principal é proteger e reconstruir não só o solo, mas produzir água. Fazemos esse trabalho de conscientização dentro da comunidade de que se não tivermos água, não conseguiremos produzir nada. Então, a ideia é implantar os projetos de sustentabilidade, para que as pessoas vejam que dá resultado sim e que podemos produzir protegendo o solo, recuperar o meio ambiente e produzir a água”, avalia Michele Islane, presidente da Associação de Agricultores Familiares da Eco Comunidade, ligada a Fetraf – DFE.

Veja mais fotos abaixo e clique aqui para ver o álbum completo

Título: Agricultores Familiares usam sistema agrofloresta e se destacam em produção saudável, Conteúdo: Há uns 26km do plano piloto de Brasília é de onde sai parte dos alimentos mais saudáveis da região. As famílias plantam utilizando o sistema agrofloresta, cujo objetivo é produzir com sustentabilidade e reconstrução do meio ambiente. O projeto do sistema agrofloresta, de iniciativa da Fundação do Banco do Brasil e executado pelo Instituto Transformar da Rede Bartô, chegou para 14 chácaras do assentamento 15 de agosto, cada família implantou o modelo em uma área de 20 x 20. Além desse sistema, 17 das 32 famílias, do assentamento 15 de agosto, também produzem com a cultura orgânica. Tá aí o segredo dos alimentos saudáveis, que já abastecem as feiras e comércio da região. Para quem chega no assentamento, não é difícil perceber que proteger a natureza é lei, pois a terra, a água, as plantas e o ar, são os protagonistas que roubam a cena do lugar. Tudo é muito verde, na terra tem de tudo um pouco, mandioca, chuchu, berinjela, cheiro verde, pimentão, alface, batata doce, cenoura, maça, banana, maracujá, mamão, e todo alimento nutritivo que está no cardápio do nosso dia a dia. As famílias são conscientes que o bom agricultor é aquele que protege seu solo, sua água e reconstrói sua área com o sistema agrofloresta, que garante a produção com sustentabilidade. “ Uma das melhores maneiras de defender o meio ambiente é fazendo agrofloresta, porque além do agricultor ter a produção que irá ajudar na segurança alimentar da família, ele ainda terá o melhoramento do solo. Se a cada ano as famílias continuarem aumentando um pedacinho da sua área com o sistema agrofloresta com certeza ele vai ter solos muito férteis daqui a 3 anos”, diz Rafael Pizon Rueda, coordenador do projeto. Na chácara de dona Elizete Guedes e Sr. João Baltazar já existe uma diversidade de cultura e com o sistema de agrofloresta essa policultura vai aumentar mais. A família escolheu a acerola, banana, graviola, mamão, café, entre outras plantações que não irão demorar a dar frutos e gerar renda.   “A própria colheita já é um benefício e por meio desse sistema teremos a proteção do solo. É uma técnica de reflorestamento e vejo que de outra forma não há sustentabilidade. Eu também ainda vendo de porta em porta e aproveito para falar com as pessoas sobre a importância de produzir com sustentabilidade e protegendo o solo”, comenta a agricultora familiar. Plantar com o sistema agrofloresta é um diferencial, segundo a engenheira agrônoma, Fernanda Maciel, que é a coordenadora de campo do projeto. “Nós conseguimos recuperar as áreas degradadas. Ao plantar utilizamos princípios básicos que é a estratificação do solo, o extrato das árvores, a sucessão das plantas e plantar sem esquecer de respeitar o bioma da região, tudo para harmonia e comunhão da natureza”, explica. A produção das 32 famílias do assentamento 15 de agosto vão de ‘vento em polpa’ e atualmente eles comercializam também para os programas do governo como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa de Aquisição da Produção da Agricultura - PAPA/DF, que são políticas que incentivam a produção da agricultura familiar e ao menos tempo são econômicas para o país. “Aqui possuímos três áreas de nascentes e dois córregos. Nosso foco principal é proteger e reconstruir não só o solo, mas produzir água. Fazemos esse trabalho de conscientização dentro da comunidade de que se não tivermos água, não conseguiremos produzir nada. Então, a ideia é implantar os projetos de sustentabilidade, para que as pessoas vejam que dá resultado sim e que podemos produzir protegendo o solo, recuperar o meio ambiente e produzir a água”, avalia Michele Islane, presidente da Associação de Agricultores Familiares da Eco Comunidade, ligada a Fetraf – DFE. Veja mais fotos abaixo e clique aqui para ver o álbum completo



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