Agricultores Familiares da região Sul do país perdem lavouras com as fortes chuvas

Chuvas destroem toda lavoura e deixam agricultores e agricultoras familiares desabrigados

Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL com informações da Fetraf RS e Fetraf SC • Publicado em: 12/06/2017 - 12:12 Escrito por: Assessoria de Comunicação da CONTRAF BRASIL com informações da Fetraf RS e Fetraf SC Publicado em: 12/06/2017 - 12:12

Mais de 50 mil agricultores familiares da região sul do país sofrem com as fortes chuvas que caem diariamente nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. O plantio de feijão, soja, milho, hortaliças e a produção de leite são os mais afetados, com perda total.

No Rio Grande do Sul três pessoas morreram, entre eles um jovem que trabalhava na cultura de laranja em Liberato Salzano, distante 380 quilômetros de Porto Alegre. De acordo com o último boletim da Defesa Civil, mais de 70 cidades foram afetadas pela cheia e 41 cidades gaúchas já decretaram situação de emergência. A Emater já contabiliza perdas graves em 177 municípios, considerando os alagamentos na produção, plantio e nas casas.

A coordenadora da Fetraf RS Cleonice Back, informou que a federação já solicitou uma audiência com os Governos do Estado e Federal. “Infelizmente as perdas estão aumentando a cada dia. Muitos produtores que tinham plantado a safrinha de milho e soja perderam tudo, além disso as pastagens de inverno também ficaram comprometidas e atingiu a cadeia do leite. Nos próximos dias, provavelmente, mais municípios decretarão estado de emergência”, explicou a coordenadora.

Em Santa Catarina a situação não está diferente. Os levantamentos dão conta da perda de 35% do plantio das hortaliças e 15% na produtividade do leite, pois o pasto foi perdido e muitos gados morreram por conta do stress. Ainda, a chuva traz outro problema que é o atraso de 15 dias no plantio do trigo.

“Os prejuízos são grandes e podem ser ainda maiores em relação a valores e quantidade se a chuva não parar. É importante que o agricultor e agricultora registre suas perdas com fotos e informe a federação ou sindicato para que possamos diagnosticar os casos e inserir no levantamento das perdas do estado. Estes dados, irão ajudar acionar o seguro”, destaca o coordenador geral da Fetraf SC, Alexandre Bergamin.

Na próxima semana, nos dias 13 e 14 junho, a direção da Fetraf SC e da Fetraf RS e demais entidades representativas do campo devem realizar um encontro para construir uma pauta de reivindicações e levar até os Governos do Estado e Federal a fim de viabilizar políticas emergenciais para amenizar os prejuízos e oferecer condições de recuperação dos prejuízos decorrentes das chuvas.

"Queremos o crédito emergencial para as famílias que foram afetadas pelas chuvas e a prorrogação das dívidas. Também é necessário o crédito alimentar a fundo perdido, pois estas famílias estão sem nenhuma condição, inclusive de se alimentar", explicou Vilson Alba, coordenador de organização sindical da Fetraf do Rio Grande do Sul.

Título: Agricultores Familiares da região Sul do país perdem lavouras com as fortes chuvas, Conteúdo: Mais de 50 mil agricultores familiares da região sul do país sofrem com as fortes chuvas que caem diariamente nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. O plantio de feijão, soja, milho, hortaliças e a produção de leite são os mais afetados, com perda total. No Rio Grande do Sul três pessoas morreram, entre eles um jovem que trabalhava na cultura de laranja em Liberato Salzano, distante 380 quilômetros de Porto Alegre. De acordo com o último boletim da Defesa Civil, mais de 70 cidades foram afetadas pela cheia e 41 cidades gaúchas já decretaram situação de emergência. A Emater já contabiliza perdas graves em 177 municípios, considerando os alagamentos na produção, plantio e nas casas. A coordenadora da Fetraf RS Cleonice Back, informou que a federação já solicitou uma audiência com os Governos do Estado e Federal. “Infelizmente as perdas estão aumentando a cada dia. Muitos produtores que tinham plantado a safrinha de milho e soja perderam tudo, além disso as pastagens de inverno também ficaram comprometidas e atingiu a cadeia do leite. Nos próximos dias, provavelmente, mais municípios decretarão estado de emergência”, explicou a coordenadora. Em Santa Catarina a situação não está diferente. Os levantamentos dão conta da perda de 35% do plantio das hortaliças e 15% na produtividade do leite, pois o pasto foi perdido e muitos gados morreram por conta do stress. Ainda, a chuva traz outro problema que é o atraso de 15 dias no plantio do trigo. “Os prejuízos são grandes e podem ser ainda maiores em relação a valores e quantidade se a chuva não parar. É importante que o agricultor e agricultora registre suas perdas com fotos e informe a federação ou sindicato para que possamos diagnosticar os casos e inserir no levantamento das perdas do estado. Estes dados, irão ajudar acionar o seguro”, destaca o coordenador geral da Fetraf SC, Alexandre Bergamin. Na próxima semana, nos dias 13 e 14 junho, a direção da Fetraf SC e da Fetraf RS e demais entidades representativas do campo devem realizar um encontro para construir uma pauta de reivindicações e levar até os Governos do Estado e Federal a fim de viabilizar políticas emergenciais para amenizar os prejuízos e oferecer condições de recuperação dos prejuízos decorrentes das chuvas. "Queremos o crédito emergencial para as famílias que foram afetadas pelas chuvas e a prorrogação das dívidas. Também é necessário o crédito alimentar a fundo perdido, pois estas famílias estão sem nenhuma condição, inclusive de se alimentar", explicou Vilson Alba, coordenador de organização sindical da Fetraf do Rio Grande do Sul.



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